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Os meus amores: contos e balladas

Os meus amores: contos e balladas

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Chapter 1 No.1

Word Count: 1855    |    Released on: 04/12/2017

ava em casa, can?ado, esfalfado de and

zia elle para a mulher, com u

o Manuel, de m?os post

te a

?Sult?o?... ia

o Thomé.-O ?Sult?o? é

ustara um pinto havia bons quinze annos, e abria a gaveta do p?o, o Thomé punha-se

n?o tenho um dia desca

azeitonas, com o que

o... Porque p'ra mim ha de chegar

?o. Pareciam-lhe longos, interminaveis, os aborrecidos domin

bom do Thomé encolhendo os hombros, como

cabrada, e veiu sentar-se, consolado, ao fundo da larga escada de pedr

e sentava, mastigando o ?bocc

l? Bota cá fó

al, que rangia nos gonzos ao impulso dos seus bracitos r

ae cá p'ra f

stacava-se ent?o a cabecita parda de um jumento, orelhas em riste, grandes ol

nas pernas delgadas, a olhar o Thomé que o chamava,-um grande riso

com um ar estagnado. Altivo na sua nobre linha de quadrupede de boa ra?a, alguem lhe pod

allar muito serio, entre resignado e cortez, para o pequeno e desdenhoso jumen

Sult?o?,

-o no seu olhar profundo. A quebrar a harmonia d'aquella immobilidade de

perguntava o lavra

o o ?Sult?o?... Mettia entre dentes um pedacito de queijo, logo uma codea de p?o, e faze

ult?o?? Já n?o

elhas, inclinava o pesco?o, pa

ha...-E mostrava um pedacito

iedade muito pesada, e erguendo o rosto iracundo chamava-lhe interesseiro, maroto, affirmando que já lhe n?o dav

ndando... orelhas baixas, pesco?o cahido, a modo de

voltava a cara para a outra

de fazer rir as pedras, o mariola!-E tossia d

nceiro, até que tocava com o focinho, levemen

sem se voltar.-Cuidas talvez que te n?o

ito do p?o, o melhor da fatia. ?Sult?o? lan?ava um olhar obliquo, entre surrateiro e

a perder, n'umas casquinad

ima, da janella, a sr.a J

untava o Thomé, n'uns grandes gestos.-Vamos que eu lhe n?o queria

e o Thomé queria:-ver

elhor o indemnizasse d'aquellas fainas laboriosas que lhe consummiam os dias,

ra. Rompia de toda a banda n'um alarido o rancho pacifico das galinhas, que já no ar andavam como doidas, cacarejando, como se um pé de vento as levasse. Accudia gente aos postigos, ás portas, ás janellas, a ver a polvorosa; e subito se inundava a rua de rapazes, rotos, descal?os, alguns quasi nús, c

! eh lá!

uando elle, tomado de novo accesso, voava para as bandas do dono, que por se n?o deixar atropellar investia com o ?Sult?o? de bra?os abertos, o que era, já se vê, um modo de o abra?ar, fingindo me

ondo-lhe os pés, desviando-o, apoiando-se nos cotovel

ue era eximio, sacudindo muito as patas, cauda no ar, muito direita, ao mesmo tempo que o Th

o perfido, como um borrego ou como um c?o, certa mulher que passava. Até que lá ia uma focinhada

m ares de zangado. E depois, batendo o pé, pedindo que lhe

signaes de medo, e humilde proseguia para o outro, propondo paz. Mas ao primeiro latido, recuava um passo, espertando da sua indolencia passiva; e de espinha arqueada ganhava o terreno perdido-fitando impassivel o c?o... O bruto formava ent?o o salto,

gritava-lhe

pantava-o emfim para o cortelho

que te pague, ass

ma sem primeiro descer a vêr o ?Sult?o?,-de candeia na m?o esquerd

a attenta, encostado á mangedoira, sorrindo: e, de cima, a sr.a Jos

s deitar, meu pasmad

ue uma tarde, passando, o abbade lhe contara. Tanto que mais de uma vez, dando ao b

s no

telho, de manh? cedo, e n?o encontrou o burro. Ficou parvo! Poz-se a mi

! entrou de grita

mou á janella

ue me roubaram o

quê? fez a sr.a Jos

t?o?! Vem cá ver

camisa, descal?o, romperam todos tres

á d'el-rei!

ndo estremunhado, poz na peugada do burro, m

elo dia adeante, e desfechando ao peito

da!

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