Os meus amores: contos e balladas
ava em casa, can?ado, esfalfado de and
zia elle para a mulher, com u
o Manuel, de m?os post
te a
?Sult?o?... ia
o Thomé.-O ?Sult?o? é
ustara um pinto havia bons quinze annos, e abria a gaveta do p?o, o Thomé punha-se
n?o tenho um dia desca
azeitonas, com o que
o... Porque p'ra mim ha de chegar
?o. Pareciam-lhe longos, interminaveis, os aborrecidos domin
bom do Thomé encolhendo os hombros, como
cabrada, e veiu sentar-se, consolado, ao fundo da larga escada de pedr
e sentava, mastigando o ?bocc
l? Bota cá fó
al, que rangia nos gonzos ao impulso dos seus bracitos r
ae cá p'ra f
stacava-se ent?o a cabecita parda de um jumento, orelhas em riste, grandes ol
nas pernas delgadas, a olhar o Thomé que o chamava,-um grande riso
com um ar estagnado. Altivo na sua nobre linha de quadrupede de boa ra?a, alguem lhe pod
allar muito serio, entre resignado e cortez, para o pequeno e desdenhoso jumen
Sult?o?,
-o no seu olhar profundo. A quebrar a harmonia d'aquella immobilidade de
perguntava o lavra
o o ?Sult?o?... Mettia entre dentes um pedacito de queijo, logo uma codea de p?o, e faze
ult?o?? Já n?o
elhas, inclinava o pesco?o, pa
ha...-E mostrava um pedacito
iedade muito pesada, e erguendo o rosto iracundo chamava-lhe interesseiro, maroto, affirmando que já lhe n?o dav
ndando... orelhas baixas, pesco?o cahido, a modo de
voltava a cara para a outra
de fazer rir as pedras, o mariola!-E tossia d
nceiro, até que tocava com o focinho, levemen
sem se voltar.-Cuidas talvez que te n?o
ito do p?o, o melhor da fatia. ?Sult?o? lan?ava um olhar obliquo, entre surrateiro e
a perder, n'umas casquinad
ima, da janella, a sr.a J
untava o Thomé, n'uns grandes gestos.-Vamos que eu lhe n?o queria
e o Thomé queria:-ver
elhor o indemnizasse d'aquellas fainas laboriosas que lhe consummiam os dias,
ra. Rompia de toda a banda n'um alarido o rancho pacifico das galinhas, que já no ar andavam como doidas, cacarejando, como se um pé de vento as levasse. Accudia gente aos postigos, ás portas, ás janellas, a ver a polvorosa; e subito se inundava a rua de rapazes, rotos, descal?os, alguns quasi nús, c
! eh lá!
uando elle, tomado de novo accesso, voava para as bandas do dono, que por se n?o deixar atropellar investia com o ?Sult?o? de bra?os abertos, o que era, já se vê, um modo de o abra?ar, fingindo me
ondo-lhe os pés, desviando-o, apoiando-se nos cotovel
ue era eximio, sacudindo muito as patas, cauda no ar, muito direita, ao mesmo tempo que o Th
o perfido, como um borrego ou como um c?o, certa mulher que passava. Até que lá ia uma focinhada
m ares de zangado. E depois, batendo o pé, pedindo que lhe
signaes de medo, e humilde proseguia para o outro, propondo paz. Mas ao primeiro latido, recuava um passo, espertando da sua indolencia passiva; e de espinha arqueada ganhava o terreno perdido-fitando impassivel o c?o... O bruto formava ent?o o salto,
gritava-lhe
pantava-o emfim para o cortelho
que te pague, ass
ma sem primeiro descer a vêr o ?Sult?o?,-de candeia na m?o esquerd
a attenta, encostado á mangedoira, sorrindo: e, de cima, a sr.a Jos
s deitar, meu pasmad
ue uma tarde, passando, o abbade lhe contara. Tanto que mais de uma vez, dando ao b
s no
telho, de manh? cedo, e n?o encontrou o burro. Ficou parvo! Poz-se a mi
! entrou de grita
mou á janella
ue me roubaram o
quê? fez a sr.a Jos
t?o?! Vem cá ver
camisa, descal?o, romperam todos tres
á d'el-rei!
ndo estremunhado, poz na peugada do burro, m
elo dia adeante, e desfechando ao peito
da!