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Scenas da Foz

Scenas da Foz

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Chapter 1 No.1

Word Count: 1213    |    Released on: 04/12/2017

Jo?o da Foz, uma familia de Amarante, que vie

llos Tinoco dos Amaraes. Sua filha, Hermenigilda Clara, com todos os appellidos paternos, e cinco de sua m?i. Duas criadas graves. Uma cozinheira, casada

a vi muitas vezes na sua o snr. Pantale?o, homem c?r de lagosta cozida, com cabelleira azulada pela ac??o do tempo, olhos re

districtos da cara (nesse tempo eram comarcas) era tudo agu?ado e verrugoso, como uma mól

omo bogalhos, dentes anarchicos mas brancos como o seu nedio pesco?o, bra?o rico de tecidos cellulares, rendilhado de tu

arda d'um frade bernardo, irm?o do snr. Pantale?o. Eu fiz tres dias descabellado namoro a esta rapariga,

iteira, deixando-o quasi sempre estatellado no ch?o em fórma de meia-lua. E muitas vezes vi eu com estes olhos invejosos a menina Hermenigilda a brincar com o preto na sala, onde eu podia devassar estes innocentes

tambem era morgada, e a snr.a D Hermenigilda, por consequencia, uma opulenta herdeira. Soube mais que o snr. Pantale?o remo

avós na India, e na Amarante. A herdeira, por segunda e inevitavel consequencia, tinha nas veias doze canadas b

u que o digo. Ent?o era elle esbelto, e galhardo, amigo de mulheres novas e vinho velho, como Byron, que elle vira no theatro de S. Carlos em 1813, e affirmava que bebeu com elle uma garrafa de aguardente de can

-se Bento de Castro da Gama, e n?o sei que mais. Era natural de Cabeceiras de

arte de bem pensar, n?o exime um fraco mortal de pensar o peor que é possivel. D'essas envestidas nocturnas á moral, resultou um escandalo em cas

ellinhas de gelêa{14} de m?o de vacca, para o indemnisar das succulentas bochechas que d

a se habilitar a cadete, e estabeleceu-lhe avultada pens?o para se habilitar a exercer todas as travessuras e maroteiras de que o seu caracter era susceptivel. Em seis mezes de pra?a

legitima alguns mil cruzados, foi gastal-os em Lisboa o melhor que p?de

eram santos var?es, doutos, e alegres. Ahi conhecemos José Pacheco d'Andrade, morgado de uma casa illustre, que nos ensinou a jogar o pau, como bom mestre que era! Na feira do Arco vimol-o nós uma vez varrer a feira com admiravel limpeza! Saltava como um gamo, e apanhava pela cerne

que tem isto com a

?o feita, escreve as cousas como ellas lhe escorregam dos bicos da penna. Nem acizelo o

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