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O Regicida

Chapter 3 No.3

Word Count: 1761    |    Released on: 06/12/2017

te da historia seria impertin

ricas de cada 1.o de dezembro, que a pessoa intelligente em cuja m?o este livrinho tem o prestimo

audar historiadores que n?o tem, quando histo

ndo semanalmente á c?rte, levava comsigo no coche o seu secretario: e bem que o deixasse na sala da espera, algumas vezes o rei admittiu ao gabinete de despacho o diserto mo?o folgando de o ouvir remedar alguns bassos e tiples da capella real da princeza Margarida. é notorio que D. Jo?o IV foi muito caroavel de musica; e, sendo analphabeto em quasi tudo, publicou em 1649 uma Defesa da musica em lingua castel

bom christ?o ser elle sobrinho de fr. Gaspar de Sancta Thereza, já prior de franciscanos, e t?o bom patriota que havia sido elle o primeiro que déra a ideia de despregar o bra?o de Jezus crucif

azamentos.? E, nomeando algumas noivas de nascimento illustre, repára e nota que o escriv?o do civel se esquivasse a aparentar-se com f

uinze annos era a mo?a t?o tentadora, os fidalgos t?o tentadi?os, e a honra das familias t?o menosprezada, que a m?e de Maria Izabel fez voto ao sancto Antonio de fr. Bartholomeu dos

sa-um padre de boa fama, do qual ao diante daremos ampla e funesta noticia. Formosa, rica e esclarecida, por co

amento, por ser muito da familia Traga-mal

uando viu Domingos Leite, e o ouviu dizer-lhe umas palavras t?o candidas que mais o

sancto Antonio do sabido nicho em troca de um milagre de costa acima. Lá ao diante, formará o leitor conceito da nat

iro dotára a filha com dez mil cruzados. Ora para aproximadamente computarmos o valor de dez mil cruzados n'aquelle anno de 1642, basta saber-se que, no anno anterior, o mais opulento negociante de Lisboa, Pedro

o Salvador. O marquez de Gouvêa assistiu como padrinho do cazamento, e o prelado franciscano deu a ben??o nupcial aos c

lucta de desconfian?a e lagrimas, de invectivas affrontosas e juramentos de m?os erguidas. Quem diria que, áquella hora alta da noite, uma

casa sen?o para a igreja, e sempre com minha m?e! Os homens que para mim olhavam uma vez n?o me tornavam a ver... N?o me pergunt

cto Antonio do nicho assistia d

e foi em direitura procurar o seu antigo mestre de pharmacia Estev?o de Lima. Admittido á escrevaninha do matutino boticario do Hospital real, revelou no rosto livid

seus livros, e tirou as seguintes obras de medicina, que ia sacudindo da poeira, e atirando para sobre a banca: Amatus Lusitanus (ou Jo?o Rodrigue

o ultimo, affirmou

hav?o na materia,

s notaveis, poz o dedo infallivel na quest?o

paginas 488

em respeito ás damas que se dispensam de saber anatomia, apezar da senhora Deraisme, certa adversaria

Domingos Leite transpareceu a claridade da interior alegria, e tanto era o desafog

nferno da alma, e tirou-me

u Estev?o de Lima-Qu

hos do homem que m'a atirou

do da phisica, ainda assim deveras christ? e honradamente desligar de ti a mulher indigna, e salvar tua honra interpondo o juizo do mundo

sr. Estev?o, se eu um dia f?r enganado, n?o me dê es

econciliar-se com a esposa, pedir-lhe perd?o da injuria, indemnisal-a das

esposo entrou alegre, e a surpresou e

erguntou elle

a a minha

que i

tar a caza

gin

da mulher innocente que tu

oelhos aos pés da esposa illibada pela pagina 488, columna 1.a, do livr

Domingos Leite, ungindo

embargar-se-lhe na garganta a palavra que perdoava, e

porque o sancto Antoninho do nicho lhe fizera afinal o milagre. ?E, se n?o era milagre,

sabemos

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