O Regicida
se despedir da filha. Animo de par
, guinando os olhos t?rvos e cheios de lagrimas, entre os dous caminhos. Em uma d'essas paragens de dolorosa perple
os Leite, e diss
Lisboa e passaremos
?o q
que vae haver contra nós.
e vamos? já
Hesp
; mas tu vaes assombrar Madrid com o cofre do Tr
com severidade-Escrevi a meu pae pedindo-lhe alimentos; se elle
quem lhe bate seriamente nos padres. Leva dinheiro, homem; que um portuguez pobre em Madrid vale menos que um judeu rico em Lisboa. Mas n?o esmore?as se fizeste voto de ir por Castella dentro com esclavina
, aborrecido do tom jovial do interlocutor-á n
e o bra?o pelas espaduas-conselho de amigo que anda
ue
s na falua, e vinte e dois annos de edade, e com mais tenta??es no rosto
amente Roque, e respondeu-l
e dar maior castigo que o do meu despreso. O enclausural-a dentro dos ferros do mosteiro n?o a lavava da mancha indelevel de donzella que foi as delicias d'um padre. Eu se
de de Belmonte fez á mulher por causa de outro clerigo da casta do padre Luiz da Silveira. (Not
ite com trejeitos desabridos-Cuida de ti, e n?o
migo Leite... Sempre será bom que me n?o ponham a prumo no logar onde eu puz o pad
a se voltou para chamar o amigo e dar-lhe satisfa??o das palavras rudes; mas Roque
es de uma cor?a. A revezes, parava, porque o respirar lhe dava affli??es, ou o pavimento se lhe figurava um despenhadeiro. Quando chegou a sua casa, á Porta do Salvador, sentou-se no escaberia Isabel, vinda de fóra,
ra contra elle, com os bra?os abertos, balbuciando palavras cariciosas. O pae sentou-a sobre os joelhos, e rompeu
onchegou do seio a filha, e subi
e entrava no seu quarto e fazia men??o de se fechar por dentro, a mulher, arrostando o perigo
m, visto que tu a amas, e a Virgem do céo attendeu os meus rogos. Desde que me abandonaste, n?o cessei de pedir a Deus que te voltasse o cora??o para a nossa filha, embora eu fosse a odiada. Agora que o
o-a com terrivel immobilidade de olhos. E, quando ella acabou a supplica, e parecia de m?os postas
-se e es
se do leito em que a menina, de pé e tremente, r
assino, é preciso que eu n'esta hora lhe diga que ámanh? a justi?a me pedirá contas da vida d'um homem que devia morrer, visto que elle matára a h
ria Isabel-ó filho do meu
u lhe pude accrescentar com os meus recursos. Se alguem na sua presen?a me alcunhar de homicida, n?o me defenda; mas, se lhe disserem que eu no desterro mitigo as saudades da patria com os haveres da mulher que a fatalidade me deu, negue, negue, senhora, porque eu fui cinco annos seu marido, e
ortavam as palavras, emquanto Maria Isabel, tom
re-se que eu lá do desterro lhe estou sempre pedindo que se sacrifique á minha filha. Expie a sua culpa, formando-lhe o cora??o com as virtudes que até as m?es pessimas conhecem quando chegam a ter pezar do seu vilipendio. Fa?a tudo que entender preciso para que sua filha
gela, ó minha querida filha, pede com as m?os
ajoelhou,
deixe, m
um olhar enfurecido, fez arre
m, como heide eu dar-lhe vida de esposa, fazel-a minha companheira do
nosamente para a filha, travou d'ella com impeto p
gonha, se me tivess
l, que tiritava apoiada no espa
ha filha? deixa-m'a
s!-excla
cia-Fica-lhe tudo, riquesa, mocidade, liberdad
o!.. Mate-me, mate-m
er, percebeu-me?... Pois cuida que as entranhas que tanto amam uma filha podem ser as d'um carniceiro? Poderia matal-a o homem que viveu anno e meio n'esta mesma casa, sem vêr a mulher q
cravando os olhos nos de Angela, parecia
os Leite apertando a cabe?a, e deb
mou-se do marido, poz-lhe
, escuta... Lev
adou elle,
. Queres ir com
esponder, olhando para
migo, filha?-p
?-disse a menina as
volto-tornou o pae-N?o me tornas
orno a v
do as lagrimas-Tu depois has de pedir ao pae q
os Leite cruzou os bra?os contemplando m?e e filha que se estreitavam num abra?o convulso como o es
omicida mendigar o p?o de estranhos. N?o deves ter quinh?o do meu castigo, pobre menina!...
veu de novo a beijal-a, e impelliu-a brandamente para fóra do quarto. Depois, corr
maiores tormentos para o dester