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Uma família ingleza: Scenas da vida do Porto

Chapter 7 REVISTA DA NOITE

Word Count: 3033    |    Released on: 04/12/2017

almo?o, ás horas a que muita gente encetava a séria e importante tarefa da

?o que te

uados n?o deixaram nunca desfallecer a anima??o. Entrei no theatro, um pouco atordoado e um pouco

ezar

que a tua carta m

remo

me um inferno o theatro, verdadeiros demonios aquellas insulsa

fic

auctorisasse a retirada. Já vejo que nem ideia fazes sequer

gravuras inglezas, que estava na mesa.-Mas é devéras e

outros muitos est?o n'

Jenny, fitando os olhos nas

s pro

iava nada do que em torno de mim succedia. A final, porém, por fazer alguma c

irm?o a vista, com

alheia n?o é espectaculo de que nos venha conforto, quando o infortunio

lado e

; para o la

d'esse lado do cora?

, sor

a a tua santa paciencia, que aqui venho

i que t'o estava a ler no rost

io qu

rles! Que

. Ao meu lado esquerdo, do lado do cora??o, como dizes, estava um dóminó feminino, fitando-me de um

rguntou Jenny, pre

ligeiramente sobre o hombro em postura de tanta languidez e melancolia, e n'esta posi??o a sêda da mascara descobria-lhe um canto de labios e um p

rapidez com que te

e, por descuido estudado, se afasta um pouco, o preciso… o conveniente… Porque na maior parte dos rostos ha pequenos pontos fracos, que a mascara artificiosamente

de t?o pouco te sirva o tanto que

s buli?osas, como folhas de alamo, que morrem por ser adivinhadas. Era uma cabe?a scismadora, mel

singula

?ar assim em qualquer rosto, que nas mais fei??es destroe d'esses primores parciaes. E n'este

irigiste

N'um baile de mascaras prescinde-se das apresenta??es, ridicula inven??o d

nsformou n'um sorriso o

nn

s con

os bailes de familia. A final de contas, irmanzita, eu, que arranjei por ahi, n?o sei bem como, a rep

deira, desafiou em Jenny um gesto de duvida, que

á minha sympathica vizinha. Perguntei-lhe se estava muito fatigada. Ahi ten

certo que na

atigada d'isto tudo do que espe

este?… Snr

ncólica seriedade. Ficamos a conversar um com outro, amigavelmente, innocentemente, assim como eu converso agora comtigo. E… queres que te diga? havia até alguma cousa do teu fallar, maneiras de dizer tuas, na conversa d'aquella rapariga; e era isto talvez o que me impunha certo acatamento par

tou Jenny, fingi

mais por…-n?o obstante o favoravel conceito que continuo a fazer da desconhecida-mas… por labios que… n?o sei ainda… que n?o tenho a certeza se ser?o dignos d'isso. Passadas duas horas talvez n'este inoffensivo conversar, chegaram, já fartos de alvorotar o sal?

ita

ipias assim a lamental-a

s ac

contendores, n'esta esgrima de palavras, tinham de reserva armas, de que ella n?o podia servir-se. Foi ent?o, ao reconhecer isto, que se mostrou inquieta e ergueu-se para retirar-se; seguimol-a; á porta do

y, juntando as m?os, e fixando no irm?o um o

. Ent?o que queres tu? N?o te dizia eu que havia

harles, n?o te arrepe

??o me competia. Feito isto, segui-as. Ao principio tudo foram effus?es de gratid?o á minha nobreza de caracter, ao meu cora??o, aos meus sentimentos, etc., mas, quando nos livramos das ruas mais ce

diam-te e tu… Isso já n?o é de

erosas eram ellas. E demais, esses pedidos seriam sinceros? A regra

que u

ar uns bailes de mascaras á tua moda. Supp?es que todos estes dóminós eram

z que o disseste,

e collocava, admittindo a hypothese e

cusaram tirar a mascara e sobretudo a tal, que eu mais desejava saber quem era. ás tres horas e meia estavamos aqui defronte de casa, aonde me tinham trazido manifestamente para me tentarem a entrar. Resisti á tenta??o e transpuz, sem hesitar, a porta, conti

t

eu re

Cha

e que lhe poderia fazer muito

ás veze

final, a rapariga disse-me com uma voz chorosa e na qual me pareceu descobrir ta

N

por ti que ella me pediu e fêl-o ajuntando as m?os com tal cand

ndeu a m?o

triumpha sempre no teu co

vores da irm?. Dir-se-hia que aquellas palavras lhe es

e momentos, terminou por

res que n?o mere?o… repugna-me esta hypocrisia; custa-me deveras, m

or

verdade que… condescendi… sim… mas n?o t?o desinteressadamen

q

tempo a face e que a lan?ou n'uma especie de des

uziu o gesto

descobrir quem ella seja. Além d'isso cumpri religiosamente o promettido, renunciando a acompanhal-a, o que me custou devéras; ainda hoje me

. Mas, como cedeste em meu nome, quasi me tiraste o

foi isso de toda a aventura o que m

que retire ainda o perd?o que já te dei. Que mais terás a pezar-te

n?o tenho

e opini?o de si! Visto isso, ten

eres de q

m sabes os deveres que

t?o, de cidad?o,

vae! Por quem és, Jenny!

agora só de uns, que me par

al

ens ido ao

nt?o era d'isso que me querias fallar? Be

s lá

u

N

e lá n?o vou, ha… mas… a

? N?o é o trab

abalh

nt

n?o para trabalhar; a minha coopera??o o mais que faz é impacientar o bom do homem, distrahir os outros caixeiros e alterar a ordem methodica dos papeis commerciaes. Eu vou só para fingir que entro n'aquellas cousas, para representar de commerciante, embora n?o penetre em nenhum dos segredos ou transac??es, em que anda empenhada a firma. Hoje lembram-se de me communicar o principio de certo negocio, do qual se julgam depois t?o dispensados de dizer-me

essa ociosidade, porqu

l, mas n?o nos encarregamos das fadigas da sua educa??o. Comtudo, já uma ou outra vez tentei trabalhar, por descargo de consciencia; mas lem

t?o pouco se exige de ti é

azes lá ideia! Odeio a

; abo

já hoje se queixou das tuas falt

ande que seja, estou resolvido a

Jenny, encolh

? queres qu

orqu

que já

será se te

s emm

á tantos dias n?o apparece. N?o tenho querido que lá vá nenhum criado, porque, por mais que lhes recommende, todo

ar sacrificios: por isso lhe lembrou esta visita de caridade a uma das muitas p

otor d'aquella machina commercial, o que lhe está imminente. O homem dá ao demo o meu auxilio; mas que t'o

ro do irm?o-Olha, Charles, o pobre rapaz tem a m

te bem. Eu n?o me le

o José, e n?o

irm?o, e saiu

Carlos appareceu na Pra?a Comm

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