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O Conde de S. Luiz

Chapter 2 No.2

Word Count: 4098    |    Released on: 04/12/2017

a de seu filho e de duas creadas, D. Marianna de Mendon?a, filha bastarda de Manuel Pir

joias e outros objectos de valor, pedindo-lhe ao mesmo tempo que acceitasse por esposo a Alvaro de Mendon?a seu primo

e indicava, D. Marianna, por ultimo, n?o tev

e todos os parentes, recebeu se com Alv

ara volver a alma ao Creador, entre as lagrimas da filha e dos amigos que

emplo dos maridos. A sua proverbial honestidade tornava-o estimado em todos os logare

uras, concedeu-lhes a maior que póde dar aos que deveras se amam sobre a te

a um gosto vel os á tarde por sobre os canteiros do seu pequeno jardim, correndo

eria uns dezoito a vinte an

uezas e um filho! Que lhes

futuro da crean?a, correu a vida de Alvaro de Mendon?a, sem que uma só vez podesse D. Marianna de

idade; eram os continuos receios que um velho primo lhes infundia, sobre a

conselho. Eu fui o mesmo que o Manuelito; aprendi a grammatica portugueza de fio a pavio em menos de um mez. N?o percebia bem o que dizia, é verdade, mas sabia tudo de cór, que era até um gosto ouvirem-me. Sabem o que fez meu pae? Annuiu aos

la, onde era querido por todos os professores e condiscipulos. Estes, longe de lhes cau

ha feito os exames de p

e seu filho, a Providencia, como se já estivesse fatigada de lhe sorrir, fez com que o

ltava-lhe comtudo aquella experiencia do mundo impossivel de conseguir a qualque

??o de Manuel, que de mez a mez fazia mais rapidos progressos, continuando a disfructar uma irreprehensivel saude, apezar de todos os prognosti

r Felix Justino de Araujo, homem probo e honesto para todos que tinham a honra de lhe merece

ra?a publica; isto tudo, já se vê, proferido em voz baixa, depois de com elle terem gasto os joelhos das cal?as, nas respeitosas zumbaias que diariamente lhe dispensavam. é que já n'essa epocha, a ra?a de commendadores que hoje invade a capital come?ava a manife

xa esphera, de quem tinha duas filhas, porém que se n?o atrevia a apr

tractava levava a supp?r que enormes rendimentos havia herdado da sua nobre asce

he uma das suas amigas que talvez lhe fosse conveniente entregar a administra??o da casa ao commen

ino de Araujo tinha geral procura??o para arrendar, subrogar, ou alienar qualquer propriedade, se por ventura assim o julgasse co

a de Manuel Pires de Athayde, foi-lhe vendida em hasta publica. A venda f?ra de um excellente resultado para a viuva, segundo o commendador affirmava, porquanto o seu principal rendimento eram arvores de

e negaria a separar-se de qualquer ter

eiro n'uma industria cujo divide

tendendo n?o só á grande differen?a do rendimento, como tambem a ter-se livra

ivesse a mais pequena raz?o de se arrepender da plen

m?e, dizendo-lhe que desejava partir para o Rio de Janeiro, afim de s

pobre m?e ponderou-lhe a pouca necessidade de buscar em

s, gra?as á heran?a que Alvaro de Mendon?a havia recebido por morte

eja, mas, gra?as a Deus, temos meios. Partires, e deixares-me, filho, acho que será uma grande loucura, ajuntou ella, arrazando-se-lhe os olhos de lagrima

o commendador, D. Marianna mani

um dia, se Deus o ajudar, vir a ser um grande homem. N?o tenho filhos, acrescentou, porém se um dia

?o perigoso? Trinta contos ou perto d'elles que possuimos n?

a m?e lhe impe?a a sua determina??o? Fa?a o que quizer, mas tome o meu conselho, deixe-o partir. Deu

regar, sr. Felix? dez contos, q

cionando-lhe os meios de se perder! Nem por sombras! Quaes contos de réis! Com seis moedas desembarquei eu em S. Paulo, e ao cabo de doze annos possuia uma fortuna para cima de de

zo, honesto e moral? Que receio teremos em lhe entregar o q

ste as minhas contas, estou muito prompto a fazel-o. Sabe que o unico interesse que tenho em tudo isto é apenas o seu bem estar, e o futuro de Manuel. Se quer e

commendador desejava. Affeita a obedecer-lhe em tudo, havia-se deixado dominar completamente por aquelle

mento de um conto e seiscentos por anno, gra?as á applica??o que elle dera a esses capitaes. Quanto ao producto da propriedade, era

am com que D. Marianna obedecesse

sua m?e, afim de saber o que se hav

, acompanhando-te sempre, te possam salvar de todos os perigos. Quanto a dinheiro ajuntou ella, espe

contos de réis para me estabelecer, mas ainda assim, se minha m?e supp?e que essa quantia é muito avultada, contentar me-hei com menos, ou por ultimo,

scriptorio do commendador e cont

ande loucura entregar a seu filho uma quantia superior a essa de que tinham falado

um momento na vida, em que uma circumstancia, ou u

que elle comprehendesse que todos os esfor?os seriam inuteis. D. Marianna estava resolvi

se exigido, para que se n?o realisassem certos boatos que lhe tinham chegado ao

r, disse elle, depois de alguns ins

o o que possuo é em dinheiro, n?o haverá

, hoje mesmo se vossa excellencia quizer; n?o tenho mais trabalho do que tir

anto ficar

u filho. Conhe?o o Rio de Janeiro, e sei o que póde succeder a um r

izer, respondeu a v

criptorio, conheceria immediatamente pela sua perturba??o, que os trinta contos de réis em

do commendador, afim de receber os cinco contos de réis, e encontrou-o sereno e bem disposto, mas

ha a dizer-lhe, respondeu D. Marianna,

amente, o commendador dirigiu se ao armario de ferro, tirou de dentro d'elle um pequeno cofre e collocou-o sobre a secretaria de que D. Marianna se tinha ap

viuva acabava de

mandasse buscar vinte e sete contos de réis que alli tenho n'aquelle cofre; digo que os mandasse buscar, porque grande parte d'esse dinheiro está em ouro e em prata, com que vossa

uma dupla inten??o nas palavras do commendador: a primeira inspirar á viuva profunda confian?a no deposito dos seus capit

da da galera? pergunt

s duas hor

a; ser-me-ia penoso acompanhal-o ao

nte a pobre m?e, pegando nos ma?os de notas

o commendador, entrava D. Marianna pa

e sua m?e, entrava Manuel de Mendon?a na galera Boa Ventura, e ao cai

foram as ultimas palavras q

e participava que tinha chegado depois de uma feliz viagem, e que espera

aram mais

om a mesma religiosa pontualidade, o que fazia com que todas as pessoas que chegaram a

sua m?e eram cada vez mais consoladoras. N'algumas, mandava-l

tes os capitaes que tinha na m?o do commendador, porque lhe tinham dado as peiores informa??es a seu r

urou um advogado, que f?ra muito amigo de seu d

casa do commendador. Este, ao vel-a, compr

ntar da sua m?o os capitaes que honestamente me tem administrado. Se n?o fosse o desejo de ir ver

ia n?o comprehende a possibilidade de que esse dinheiro esteja empregado em qualquer negocio, e de que n'esse caso me seja difficil devolver-lh'o de um momento para o outro? Felizmente n?o succede assim, pelo que dou gra?as a Deus! Quanto o estimo! Vossa excellencia, por qualquer circumstancia, deseja retirar das minhas m?os os seus capitaes, e n?o tem o suffi

?o firme, t?o altivo e t?o seguro o seu olhar, que D. Marianna che

, que rende para cima de doze por cento. Que necessidade tenho eu d'isto tudo? Tenho empregado trabalho e tempo; e preciso eu por ventura de capitaes alheios para fazer as minhas transac??es? Escusado será dizer que n?o. Para que o fiz? Para o seu bem! Boa paga, n?o haja duvida. Que esta li??o me sirva! Pois, minha senhora, ajun

spondeu D. Marianna, olhando ao mesmo tempo pa

os, disse o jurisconsulto, d

guntou a viuva ao che

ndeu fleugmaticamente o doutor. Em todo o caso, accrescentou elle, fa

ombinado, apresentou se o advogado

ma traquitana, e dirigiram-se

usos da casa ain

ao advogado, com mais receio do que na vespe

nda a tratar de levantar dinheiro para a embols

ue de perto os observasse, veria em todos elles a mesma sombra de receio q

inda Felix de Araujo

ás cinco horas da tarde, olhando para o advoga

todos desgra?ados! accudiu um individuo

Domingos de Andrade fugira, roubando dinheiro a todos aquelles qu

a raz?o perdida, entrava para a cas

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