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O Conde de S. Luiz

Chapter 3 No.3

Word Count: 1322    |    Released on: 04/12/2017

companhia de sua mulher e de uma filha de dezeseis annos, chamada Martha. A excentricidade de caracter do operario, fazia com que todos os visinhos o de

ava o pequeno canteiro de hortali?a, que duas horas depois tinha de fazer as delicias da refei??o domingueira. No armario da cozinha, e

, assentada na cadeira de costura, largava apenas a agulha para

amava, escondia os ferros de engommar, para seguir seu pae, s

grande peccado na consciencia, attendendo á constante reclus?o em que vivia. O sacerdote, que conhecia o invejoso caracter da menina Gertrudes, passou de leve sobre o caso, e contentou-se apenas em responder-lhe que era tal a confian?a que depositava na virtude d'aquella familia, que n?o teria duvida alguma, embora se

apenas despercebida da familia do operario, pouco affeita a importar-se com as vidas alheias. A apparencia de sua

bos de policia e mandou immediatamente arrombar a porta. Encontraram-n'a exanime sobre o leito. A infeliz havia adoecido com a febre amarella; foi esse um dos primeiros casos que se dera na freguezia da Lapa. Atterrados, n?o houve quem quizesse approximar se da enferma. N?o tardou muito que o fa

perguntou o sr. Ve

o á visinha, respondeu Ma

lle; a velha foi atacada pela febre amare

bra de caridade; e demais, veja se está no seu direito de ma

póde tratar em sua c

a essa! ajuntou ella, e se eu a quizer tratar, ha de alguem opp?r-se?! Creio que n?o. Com sua licen?a, sr. regedor; e entrando animosamente, dir

alli se encontravam, olhavam-se mut

. Se ella fosse minha filha ou coisa que me pertencesse, por certo que n?o havia de lá en

s, saía Martha

nda lhe possamos acudir. Pelo facto de ser uma pobre mulher, bem vê que n?o a devemos deixar mo

diatamente; porquanto, esta mulher pelo facto de ser pobre, n?o devemos deixar morrer ao desamp

os circumstantes, e resmungando subiu a rua do Mei

o, debalde vociferavam contra a estulta caridade de Martha, e a pueril condescendencia do regedor, em annuir aos desejos da filha do mestre de obras. Revestindo-se emfim de todo o

, appareceu o

stá doida de t

aquella casa e ainda n?o houve meios, acudiu uma ajuntadeira de cal

ue loucura! diz

ica, beata que vivia de resas por conta das fidalgas de Buenos Ayres, quando os

respondeu fleugmaticamente mestre Jeronymo, lendo-se-lhe, apez

ste momento de casa. O mesmo pensei eu quando Martha me foi p

se a capellista, fosse ella m

is dize tu, direi eu, e vamos a ver o que se poderá fazer por aquella infeliz. E sem mais refle

ois vós, dizia a beata. Forte impostora! accrescentou el

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