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O Conde de S. Luiz

Chapter 5 No.5

Word Count: 1641    |    Released on: 04/12/2017

an?a, a tia Marianna, envolta n'um capotezinho

Ao vel-a, ninguem poderia acreditar que essa mulher, aos sessenta e seis annos, podesse haver r

da Providencia; e nem uma só bocca se abriu para dizer, quanto

oderieis soltar a voz para elogiardes a virtude, se nos vo

os o goso que experimenta o cora??o, q

thropo, deve produzir-lhe um effeito atroador, como o so

ndo a viram de pé, salva, proclamando por toda a parte o quanto era devedora á familia do operario, todas as visinhas,

. Come?ando pelo sr. regedor, e acabando na sr.a Margarida da Silva, ninguem podia supportar aquella pobre gente

para ir á missa da Lapa, as visinhas zombavam sempre ao vel-a passar. Hoje, porque o seu len?o estava mal engommado, ámanh? porque o seu capote de panno azul já come?ava a mostrar o f

N?o tardará muito, se Deus quizer, que tenha ahi uns ganchosinhos que me devem render um par de moedas, verás ent?o como lhe

N?o tenham de abocanhar no meu credito, o mais, tanto se me d

no ir a casa de tua madrinha, para que ella lhe possa obter alguma esmola da senhora Condessa. Que te parece, Martha? Continuou o mestre de obras, c

crian?a sorrindo-se ternamente para seu pae. Salvamos a pobresinha da mo

collocando o ferro de engommar sobre o descan?o. Ai

eronymo, que de hoje em de

pondeu a caridosa Balbina, tornando a pegar no ferro

quer ac??o boa que praticarem; e já que tivemos a felicidade de salvar a vida d'essa

vida algum mysterio que ella nos encobre, mas que, apezar de tudo, adivinhamos, respondeu

eronymo, disse me a tia Marianna, quem sabe se um dia a Providencia, lembrando se de uma desgra?ada que abandonou sobre a terra, a tomará de novo debaixo da sua protec??o. Se tal acontecer, lembre-se do que lhe digo hoje, nunca serei ingrata para uma familia a quem tanto devo.? Ora, além d'estas palavras serem proferidas, sim... assim como o outro que diz, com uns certos modos finos e delicados, levam-me a pensar que a tia Marianna n?o é, nem nunca fo

ateram apressada

mos? diss

ecer a voz que da rua lhe falav

tia

isinha Margarida, ajuntou ella. No momento em que me estava vendendo um vintem de meio grosso, a colera de Deus desceu sobre a peccadora e alli jaz sem protec??o nem abrigo, porquanto todas as visinhas receiam que tambem o

iuva acabava de as

lle, voltando-se para sua mulher, podes emprestar-lh'o se é da tua vontade, porém servir-lhe de enfermeira, maletas me dêem se em tal consinto. Bem basta o que basta, sr.a Monica. Para outra qualquer pessoa talvez que nem fosse preciso que me pedisse por duas vezes, mas para a sr.a Margarida! Nem que me pezassem a ouro, ou que santo me fizesse o sr. padre prior. Estou farto

da castigue o maior de todos os peccadores, resmungou a tia Monica á medida que se approximava da porta por onde momentos depois saía apressadamente, olhando

tou o mestre Jeronymo depois de al

ado em que se encontra essa pobre mulher?.

mos pedir a Deus pela saude, e depois desc

em casa do operario o ciciar d'

s, todo

a Virge

i-nos es

por tod

rra n?o

s Senhor

r nós pe

anta, M?

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