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A politica intercolonial e internacional e o tratado de

Chapter 4 No.4

Word Count: 2657    |    Released on: 04/12/2017

para as na??es contratantes, um documento da sua independencia e da liberdade que lhes assiste para celebrar taes pactos, de onde lhes resulta a confirma??o de seus respectivos direitos de igualdade;

vem antes exaltar este no

??es, tem no proprio sentido da palavra, a prova de que se reconhece no consentidor, o direito de negar ou facultar tal concess?o. Mas quando n?o bastasse esta considera??o para inferir a importancia politica que elle tem, bastaria notar que um pacto d'esta natureza entre Portugal e Inglaterra, é mais uma garantia de perpetuar e conservar firme e efficaz uma allian?a t?o

pelo unico modo possivel, a posse de Louren?o Marques, e a dar em resultado, que um ponto do globo hoje quasi t?o abandonado como na epoca do seu descobrimento, passe a ser um centro de grande actividade commercial, e um dos meátos mais eficiente

factos, desfigurando-os, antepondo a falsidade á verdade; audacia nos que assi

oi, de cess?o de territorio, indignidade nacional, trai??o e venda! Accusa??es que para serem t?o ridiculas como ousadas, bastaria notar a indecente contradi??o, de assacarem injuria a quem mai

nnicos, e d'ahi as lamenta??es, n?o pelo facto, mas pela consequencia que seria o impedir aquelle desideratum, desde que o tratado caducára. Celebrou se em seguida, o tratado com a Gran-Bretanha tendente a levar a effeito o que tanto se appetecia, e todas as iras e invectivas s?o poucas contra o tratado e seus negociadores! O que era bom com os boers do Transvaal, tornou-se mau com o governo de uma grande potencia que passára a ser dominante n'aquella regi?o, e cuja allian?a e boas rela??es nos garantem interesses mais vastos. é na verdade surprehendente! Fez-se alarmante

ar de um caminho de ferro devido á arte, alli houvesse a natureza collocado um grande rio como o Danubio ou o Amazonas. Seria egualmente como se em vez de um rio de curso natural, se houvesse cortado um canal maritimo como o de Suez, aberto a todas as na??es, e por onde navios de guerra e mercantes de todas as bandeiras transitam com ou sem tropas de transporte. Nem por isso o Egypto receiou pela sua independencia ou se considerou lesado na sua dignidade, desde que por este meio, p?de vêr convertidas as margens limitrophes, de areáes que eram e desertos, em terrenos cheios de vida. Os lagos Amargos e de Timsah, d'antes im

, visto ser na??o poderosa prepotente e cubi?osa! allega??es t?o extemporaneas, t?o futeis e t?o gratuitas que só podem ser explicadas por um sentimento de a

a olhado com plena indifferen?a, ou aliás eram almejados os seus resultados como sendo a aurora dos melhores dias para Louren?o Marques! é verdade que o odio ou a simpathia tomam ás vezes a fei??o de moda. é moda mostrar-se cheio de rancor contra a Inglaterra, com a mesma facilidade como d'outra vez

denunciavam o tratado, como cess?o ou venda de territorio, attentado contra a integridade e independencia nacional, ignominia, trai??o, infame entrega de uma colonia á ambiciosa Inglaterra, crimes de que aliás o tratado era innocente. Mas a inconveniencia foi mais longe, desde que no proprio parlamento se aventurar

nificaria um acto de aviltamento desde que fizesse suppor que a presen?a eventual e habitual de uma esquadra n'um porto aberto a todas as na??es, podesse actuar pressivamente no procedimento de um corpo legi

singular episodio foi que uma tal mo??o, que por insolita e impertinente merecia ser desde logo repellida como uma opini?o exotica, passou a te

la tivesse sido estrangulada logo á nascen?a, como merecia; assim n?o faria incorrer os que a n?o repelliram, na suspeita de cumplices na inconsidera??o de quem a apresentara. E ainda bem que houve um deputado, que na sess

bléa, haveria dentro em pouco uma reclama??o da parte d'aquella potencia. Mas n?o

ira principalmente de uma potencia alliada, com a c

a Russia na quest?o do Oriente, e a imprensa n?o tem tanta responsab

nte o mesmo que se devem os hom

romper uma allian?a consagrada pela tradi??o de seculos e talvez pozesse em perigo a integridade do nosso territorio. N?o vejo perigo n

Mo?ambique hade fazer-se de accordo com aquella potencia, e o commercio que tem de passar por

rendem a esta potencia os

fóra, como se diz nos periodicos estrangeiros, que aonde come?a

asta ler as representa??es que a titulo de expressar a opini?o publica, eram levadas ao parlamento, como sendo o acto complementar das vozerias e declama??es, que só viam venda de territorio, ignominia nacional, e procedimento i

duas na??es contratantes, poderem residir, transitar, commerciar, possuir bens, e outras analogas disposi??es que s?o de uso entre na??es cultas independentemente de tratados; e inculcavam-se como sendo uma cess?o da Africa á Inglaterra, como um attentado, um grande capitulo de accusa??o, e isto sem

alguma em contrario. A venda, a cedencia de Louren?o Marques á prepotente Inglaterra, essa mentira grosseira tornada em axioma indiscutível, era a unica respo

o sem cessar e em continua berraria magna Diana Ephesiorum; e assim surdos a qualquer exhorta??o, obrigaram o apostolo das gentes a reduzir-se ao silencio, et vox facta una est

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