Contos escolhidos de D. Antonio de Trueba
caixeiro mais moderno e dos c?es, que se acommodavam no pavimento ter
ou gateira aberta na parede, situado n'um patamar constantemente varrido pelo vento que entrava da rua e pelo que vinha d'um pateo que havia nas trazeiras da casa; a mobilia d'esse mesquinho aposento c
órma, muito antes da época a que me refiro; tinha lá umas ideias suas d'hygiene, em virtude das quaes dizia que muitas vezes os caixeiros adoeciam
sa da sua theoria, que, para se livrar de polemicas, teve o pacifico banqueiro de concordar com elle. Os rapazes continuaram a adoecer, mas D. Lucas afirmava ao tio que tudo aquillo era fingimento e impostura para que os deixa
e os caixeiros fumassem, e n?o obstante tinha uma paix?o desmedida pelo tabaco; mas diante do tio n?o era capaz de fumar, e isto explica-se facilmente. D. Lucas come?ou a fumar quando, pela sua pouca edade, carecia para o fazer de occultar-se do banqueiro; e mais tarde, q
asti?al e dava a voz de deitar ao rapaz de tempo. Achava-se este ainda em meio da ceia, por isso que os outros lhe levavam sempre um prato de vantagem, mas D. Lucas estava desesperado por fumar, de maneira que o pob
a D. Lucas de fumar o seu cigarro, pegava no casti?al, fazia quatro festas aos c?es, deitados n'um colch?osinh
?o porque o sobrinho descia ao escriptorio, ainda bem n?o
luz, porque aqui em Madrid é preciso muito cuidado com os fógos. Como estes rapazes s?o em geral muito dorminhocos e Lucas entende que por n
e que á pobre crean?a lhe foi dobradamente mais custoso deitar-se a meia ra??o, por isso que
om repugnancia, ainda que estivesse a caír de fraqueza; mas é que uma pobre crean?a, se acontece perder o appe
m Lucas despediu-se d
egui?a! Aqui n?o se trata só de comer e dor
specie de linguagem impessoal inventada pelos lac