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Da Loucura e das Manias em Portugal

Chapter 4 No.4

Word Count: 1720    |    Released on: 06/12/2017

fur

omia vivaz e animadissima, semblante exaltado, olhos extraordinariamente mettidos pelas orbitas, pelle encarquilhada, face cavada e es

an?o,-para um-para outro. Puchar a enxerga, atirar com a enxerga. Ir ás grades; segurar, apertar; lucta da carne com o ferro... Vontade v

nguidez, certo agrado felino, o risinho{61} da hyena,-a

mesmas grandezas pequenas que por ahi se arrastam de gatinhas com ares de ir n'um andor-e gritam que s?o magnates e figur?es: a tal ponto é profunda nas creaturas a vaidade, que mesmo mortas para o mundo ainda

provêm

Est?o ali durante as horas do ataque, as horas da furia, fechados nos quartos, quasi ás escuras para que a claridade lhes n?o fira a vista. No decorrer do anno, ligeiro para nós, pesado e cruel para

atem-os, dissecam-os as furias; alguns parecem esqueletos, que a ira unicamente acorda; um ou outro tem a m?o finissima, m?o de

esteve um, famoso e illustre, o mestre do folhetim em Portugal, e sua esposa ali foi todos os dias vel-o e fazer-lhe companhia-colhendo no ceu a palma do combate terrestre e vendo sorrir-se para ella e abra?al-a meigamente aq

e teem quem os visite, e ali se conservam até que um dia o padre do hospital vá junto d'aquella enxerga resar-lhes ao ouvi

visitar as officinas, um que dizem ser excellente marceneiro{66} e de quem me mostraram um trabalho curioso:-uma maquineta, como costuma chamar-se-lhe, um nicho de madeira para Santa Philomena,-santa com que tinha grande devo??o uma enfermeir

officinas com o banco e a ferramenta, na occasi?o em qu

njectaram os olhos; e travando de um peda?o

s muito zangado; deixemo-nos d'isso! E

dos de que n?o deve ter-se medo dos doidos, porque o medo aconselha cobardemente toda a especie de crueldade. Em vez de injurias{68} e de chicotadas, como se usava d'antes para com os pobres furiosos, sem se lembrar ninguem de q

em alguma vez, menos os furiosos. Ha theatro de

s vezes sem{69} dar signaes de aliena??o-dizem os seus papeis regularmente, mas falta-lhes express?o de physionomia

anheiro:-os furiosos, n?o; arredados de tudo e de todos, h?o de ir

dos, até nas creaturas que perderam o juizo,

ethargico que succede á furia. Ellas, fallam e berram, dias, noites inteiras, e tornam-se mais notaveis nos insultos, no descompo

verdadeirame

-lhe a enxerga para poder andar n'aquellas voltas, como a hyena na jaula

a sen?o de um retrato, tem de estar d

adas em quem apanha, atira com

do da loucura-está doida um dia sim, um dia n?o. No dia em que

pergunta-lhe

ou boa! res

E e

rdinha co

altar, terrivel, hedionda, como se a noite e as Parc

?o-porque se morde.-Um velho grita por tal fórma, que ás vezes, de noite, as patrulhas

tamentos dos furiosos na primeira visita

ssar com o sr. dr. Guilherme Abranches, que teve ainda a bondade de me acompanhar, por um d'aquelles

ao cadaver! dis

como que o corpo de um homem amortalhado,-

o, era devera

, deposital-o n'um quarto isolado, de cara e ventre para baixo, sem caix?o, e ficarem de guarda á porta. Como era sabbado-dia santo para elles-n?o lhe mechiam em quanto n?

o, os arrancos de desespero e de furia dos companheiros. Estes est?o mortos{75} tambem, de alguma maneira; mas é de mais, e é pouc

das flores, brilham que parecem lagrimas. Depois, se se levanta a cabe?a, estr

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