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Da Loucura e das Manias em Portugal

Chapter 6 No.6

Word Count: 1909    |    Released on: 06/12/2017

gu

... qu

conhecimento, com quem lidaram, com q

os tortos ?accidentes?. Lá se avenham.-?Consiste,-continua-em ficar acanhado.? Est?o satisfeitos? Eu, n?o. Procuremos mais, procuremos sempre;-no verbo engui?ar o mesmo auctor

isto ou d'aquillo, conforme o capricho da creatura; a ignorancia creadora; successos triviaes, centos

horas sem fallar e sem vêr. Parecem acordar na primavera pelo canto dos passaros e pela do?ura do ar; e ouvem tudo ent?o, as vozes que passam no murmurio das ondas, na rama das arvores,

preso ao ch?o, e n?o póde dar um passo emquanto o creado n?o vem dar-lhe

J

en

-me a cor

sim

a, t

corda toda,

as vinte e quatro horas, como um relogio de algibeira. Se o empurr?o

tarios, o que é ainda mais pasmoso!) n?o póde comer

de seda preta e mangas de algod?o, faz todos os dias antes de entrar para a secretaria um jog

U

oi

re

e que tudo irá b

freguezes. Achava n'aquelle café, do antigo Nobrega, hoje Aurea Peninsular, rua do Ouro, grandes vantagens para as propriedades sanitarias e digestivas. Em indo a outro, ficava doente. Quando ha sete annos o botequim fecho

to Antonio haveria arriscado um olho, como{104} o meu amigo leitor ou eu, fecham elles ambos.-Conheci um que, quando lia n'um jornal a palavra Deus, interrompia a leitura para atirar com o papel ao ar.-Ha outro que n?o póde passar diante de um nicho de santo sem que immediatamente leve as m?os ao rosto e o esfregue, como para se lavar das impurezas qu

igenciou muitas vezes ser mais forte ainda e fez grandes tentativas para dormir de corpo no ar, só com as m?os ambas encos

artista negrophilo n?o consentia por ter dó de{106} obrigar os moleques a estarem para ali espécados, e cuidar que

rta.? Avarento, sordidamente miseravel, só é grandioso em fazer predios. Supp?e que em terminando uma obra, morre. Vae acrescentando sempr

s; quatro est?o casadas; duas principiaram a namorar os que hoje s?o seus maridos no circo Price; as outras duas no Gymnasio. Est?o ricas e felizes as duas primeiras; as duas ultimas, pobres e desgra?adas; elle tem a scisma de que ás

?a! que

ssam em certas ruas sen?o do mesmo lado sempre.-Alguns, brutos com toda a gente, s?o timidos com as crean?as. As{109} crean?as têem o que quer que seja de maravilhoso. Já o Fern?o Lopes, na Chronica de D. Jo?o I, cita uma ainda de leite que proclamou: Real, real, pelo mestre d'Aviz, rei de Portugal. Os engui?ados que leram esta chronica ficaram tendo pelas crean?as uma venera??o profunda; os que n?o a

ue tu já me

a pris?o imaginaria que o tolhia, mas confrangendo-se, esquivand

de acordar o

?o t?o joviaes. Andam sempre a rir-se do mundo e a engui?al-o o mais que podem! O melhor do caso, porém, é que um corcunda neutralisa o outro. Eis a ras?o porque nunca desde o principio do mundo nenhum philosopho fez a observa??o de haver e

bter o remedio-quantas difficuldades! quantas astucias! quantas subtilezas! O corcunda está sempre prevenido e n?o se deixa tocar. Ha um muito con

e a sua influencia é de maior malignidade. Felizmente o Mascaró promet

cabe?a nas costas da cadeira; pe?es para quem est?o de reserva as topadas nas pedras das ruas; homens das fatalidades, heroes das pequ

omens grandes no espirito; phantasistas, poetas, os artistas quasi sempre, a nobreza e o povo, os sab

e entendem entre si... Basta uma palavra de mais para uma pessoa se comprometter e vir depois isso a custar-lhe caro... Máu! Ahi está que n'este instante a penna n?o quer tomar tinta e está a espirrar-me entre os dedos com

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