O Mandarim
reu u
e, eu adormecera sobre o in-folio, e sonhára com uma ?Tenta??o da Montanha? sob fórmas familiares. Instinctivamente, porém, comecei a preoccupar-me com a China. Ia lêr os telegrammas á Havaneza; e o que o meu interesse lá buscava,
?es que lá habitavam,-um ordenado de Director Geral, um seio amoroso de Lola, bifes mais tenros que os da D. Augusta. Mas taes regalos pareciam-me t?o inaccessiveis, t?
cigarro apagado no labio-quando a porta rangeu devagarinho, e entreabrindo a palpebra do
O snr. Theodoro do Mi
sobre o cotovêlo e r
u, cav
s sui?as brancas ro?ava-lhe as lapellas do fraque d'alpaca: veneraveis oculos d'oiro reluziam na sua face bochechuda, que parecia uma
m servi?al criado de vossa excellencia... Chegaram justamente pelo paquete de Southampton... Nós somos corresponde
rdinha agitava em tremuras um envelopp
llencia nos conserve a sua benevolencia... Nós sempre respeitámos muito o caracter de vossa excellencia... Vossa excellencia é n'esta terra uma fl
como o mesmo oiro, sal
sso, senho
andindo o enveloppe, todo
msterdam, sacados a seu favor, excellentissimo senhor!... A seu favor, excellentissimo senhor! P
o do Sobrenatural, recebendo d'elle a minha for?a e possuindo os seus attributos. N?o podia comportar-me como um homem, nem desconsiderar-me em e
u d'um Demonio: dei, com naturalidade, um pux?o ás cal
ou-se com cavalheirismo. Eu sei de que se trata. é um
ou-se, ás arrecuas, de dorso v
dobrando para traz a cabe?a, respirei o ar cal
eios. E de repente, veio-me esta idéa, esta triumphante certeza-que todas aquellas tipoias as podia eu tomar á hora ou ao anno! Que nenhuma das mulheres que via, deixaria de me offerecer o seu seio nú, a um aceno do meu desejoar, eu tinha na m?o, n'um enveloppe lacrado de negro, o principio mesmo da sua fraqueza e da sua escravid?o!... Ent?o, satisfa??es do Luxo, regalos do Amor, orgulhos do Poder,
umana?... E assim, ao choque de tanto oiro, ia desapparecer aos meus olhos como um fumo a belleza moral do Univer
ues abria a porta, toda vis
espera para jan
argura para lhe re
o j
is
deliciosamente:-era a tourada vista d'um camarote; depois um jantar com Champagne; á noite a orgia, como uma inicia??o! Corri á mesa. Atulhei as
tou
tost?es
llava em placas de prata a um colosso d'oiro! Enterrei a m?o na algibea da egoa e seguiu, re
Aqui est?o! Sobre Lond
o p
, andaluzas nuas, todo esse sonho expirou como
e, apinhada de gente festiva, quasi me atropellou n'aquella abstrac??o
lhe o bife corneo; e passei essa primeira noite de riqueza, bocejando sobre o leito solitario,-em quanto fóra o alegre
ue reflecti sobre a origem dos meus milh?es.
; como os fragmentos de Positivismo, que constituem o fundo da minha Philosophia, n?o me permittiam a indaga??o das causas primarias, das origens essenciaes
apel sobre o Banco d'Inglaterra, de mil
ir
suggeriu-m
sse mais commo
secca
ir
bocca um sabor d'oiro, uma seccura de pó d'oiro na pelle das m?os: as paredes das casas pareciam-me faiscar como longas laminas d'oira rua, sobre a gente, o olhar turvo e tedioso do sêr repleto. Emfim, atirando o chapéo para a
pela cidade, bestialis
r, de dissipar oiro, veio-me enfunar o
al!-berrei,
rada alguma coisa cara a comprar-joia de rainha ou conscienc
! de cruzado! Mais c
guntou servil
pondi, com
ransparente. Incommodava-me procurar os trocos de cobre por entre os meus punhados
te, achei-me com o dorso curvado em arco e o chapéo comprimentador ro?ando as lages. Era o
n'um gozo surdo. A torre, ao lado, bateu tres horas; e o sol apressado já descia, levand
ara matar uma sêde de trinta annos! Mas só me fartei de Collares. Depois, cambaleando, arrastei-me para o Lupanar! Que noite! A alvorada clareou por traz das persianas; e achei-me esta
sti?al de lat?o. Ent?o ao chegar junto á cama, vi isto: estirada de través, sobre a coberta, jazia uma figura bojuda, de Mandarim
desappareceu;-o que estava agora sobre