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O Mandarim

Chapter 6 6

Word Count: 1909    |    Released on: 30/11/2017

a vermelho como um escudo de metal

nicie livida e poeirenta estende-se até a um grupo escuro de collinas onde branqueja um vasto edificio-que é uma Miss?o C

ia fixada em estacas; era ornado estranhamente de drag?es de papel recortado, suspensos por cordeis do travejamento do tecto; á menor arag

s: tudo se me afigurou ser negro-os casebres, o ch?o barrento, os enxurros, os c?es famintos, a popul

ece suspeita, Sá-tó-dis

partirmos, um gallo negro, e a deusa Kaonine deve estar contente. Póde Vo

ze,

in-Fú, annunciando-lhe os milh?es que lhe dava, depositados já em Pekin: depois, de accordo com o Mandarim governador

parece

ita a sabedoria de Confucio...

cido que serve de leito nas estalagens da China; enrolado na minha pelli?a, fiz o signal da

ento n'um arvoredo, ou uma maresia grossa batendo um pared?o. Pela galeria aberta, o luar entrava no quart

vulto, alto e inquieto, apparec

ra!-murmurou a voz

o voraz, rondando o barrac?o, como chacaes impacientes... E ordenára logo aos koulis que entrincheirassem a porta com os carros das bagagens, formados em semi-circulo á velha maneira tartara... Mas pouco a pouco a malta crescera... Agora vinha d'espreitar por um postigo: e era em roda da esta

Sá-tó?-per

Vossa Honr

ra tremia, aca?apada como um

ava uma turba negra apinhada. ás vezes uma figura, rastejando, adiantava-se no espa?o alumiado, espreitava, farejava as carretas, e sentindo a lua sobr

s, canalha?-brade

a pedra veio ao meu lado furar o papel encerado da gelosia; depois u

os calcanhares, batiam o queixo n'um terror; e os dois cossacos que me ac

io de papel, os arreeiros mongoes, as crian?as piolhosas, esses tinham desapparecido; só ficára

podiam repellir o assalto: era necessario pois ir acordar o Mandarim governador, revelar-lhe que eu era um amigo de C

authoridades até aos mendigos, a fama da minha riqueza, a legenda das carretas carregadas d'oiro inflammára todos os appetite

maldita, sem camisas, sem di

rica vida,

stribui??o de sapeques,-se ella consentisse em recolher aos seu

rira já uma maleta, e ia-lhe passando cartuchos, saccos de sapeques-que elle arremessava aos punhados com um gesto de semeador... Em baixo havia por m

Sá-tó, voltando-s

os, mólhos de moedas de meio real enfiadas em cordeis

Honra!-supp

creatura! O res

Perdidos!-chamou Sá-tó, ab

nti aquella massa avida arremessar-se sobre as carretas que defendiam a porta em semi-circ

o á faca por m?os innumeraveis: no alpendre, os cossacos debatiam-se, aos urros, sob o cutelo. Apesar da lua, eu via em roda do barrac?o errarem tochas, n'uma dispers?o de fa

hesouro, pedras preciosas ou oiros... O terror desvairou-me. Corri a uma grade de bambús para o lado do pateo. Demoli-a, saltei sobre uma camada de matto grosso,

depois um tijolo bate-me no hombro, outro nos rins, outro na anca do poney, outro mais grosso rasga-me a orelha! Agarrado desesperadamente ás crinas, archejando, com a lingua de f

s, que ainda me jaziam no fundo da memoria... Voltei-me sobre a anca do potro: d'uma esquina ao longe surgiu um fogacho de tochas: era a corja!... Larguei de golpe ao comprido da alta muralha que corria ao meu lado como uma vasta fita negra furiosamente des

putrida, e os pés enla?aram-se-me nas raizes molles dos nenufares... Quando me ergui, me fi

o matto espinhoso. O sangue da orelha ia-me pingando sobre o hombro: á frialdade agreste, o fato e

rostrado: mas um cheiro abominavel pesava no ar: e ao apoiar-me sentia o viscoso d'um liquido que escorria pelas fendas das tábuas... Quiz fugir. Mas os joelhos negavam-se, tremiam-me: e arvores, rochas, hervas a

avam-me devagar a orelha. Um ar fresco circulava; a roldana d'um po?o rangia lentamente; um sino tocava a matinas. Ergui os olhos, avistei uma fachada branca com janellinhas gradea

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