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A Illustre Casa de Ramires

Chapter 5 No.5

Word Count: 17983    |    Released on: 06/12/2017

e (resalvado pelo seu pseudonymo de Juvenal) uma briga grosseira com o Cavalleiro nas ruas da Cidade, nem mesmo com algum dos seus partidarios servis e fa?anhudos como o Marcolino

sastrado choque d'armas, Louren?o Ramires e o Bastardo de Bay?o-tomou o caminho que, atr

ava no logar de Nacejas-quando, á janella d'uma casinha muito limpa, rodeada de parreiras, appareceu uma linda rapariga, morena e fina,

a... Vou bem por aqu

nte, mette para a direita, para

uspirou,

desejav

im para gosar a fina face morena, entre os dous

no menear da cinta enfaixada em seda, no levantar da face clara de suissas louras, transbordava de presump??o e pimponice. N'um relance surprehendeu o sorriso, a atten??o galante do Fidalgo. E estacou, pregando sobre elle, com lenta arrogancia, os be

alar. Em baixo, na ponte, desesperado contra a sua timidez, deteve o trote, espreitou para traz, para a branca casa florida. O mocet?o parára, encostado á espingarda, sob a janella onde a rapariga morena s

praiada, as ruinas do Mosteiro de Recad?es sobre a collina, e no cabe?o fronteiro o moinho que assenta sobre as denegridas pedras da antiga e t?o fallada Honra d'Avellans. De resto o ceu, cinzento e abafado des

ensos cartazes, pregados a cada esquina de cada cidade de Portugal, annunciando em letras de covado a appari??o salvadora dos Annaes! E, como tenciono prometter n'elles aos povos a sua preciosa Novellasinha, desejo que o amigo Gon?alo me informe se ella tem, á moda de 1830, um saboroso

hendo cada esquina de Portugal, deleitou o Fidalgo. E logo n'essa noite, ao rumor da chuva densa que estalava na

penetrar no valle de Canta-Pedra, eis que o esfor?ado filho de Tructesindo avista a mesnada do Bastardo de Bay?o, esperando desde alva (como annunciára Mendo Paes) para tolher a passagem.-

amára arrebatadamente D. Violante, a filha mais nova de Tructesindo Ramires. Em dia de S. Jo?o, no solar de Lanhoso, onde se celebravam l

fulgor dos n

ran?as de lu

curia dos Bar?es, em Guimar?es, Mendo de Bay?o, bandeado com o Conde de Trava, e Ramires o Cortador, colla?o do mo?o Infante, se arrojaram ás faces os guantes ferrados. E, fiel ao odio secular, Tructesindo Ramires recusára com áspera arrogancia a m?o de Violante ao mais velho dos de Bay?o, um dos valentes de Silves, que pelo Natal, na Alca?ova de S.ta Ireneia, lh'a pedira para Lopo, seu sobrinho, o Claro-Sol, offerecendo aven?as quasi submissas d'allian?a e doce paz. Este ultraje revoltára o solar de Bay?o-que se honrava

mourisca, entr

gadura

e gume da sua adaga. E com vida perdoada, rugindo de surda raiva, o Bastardo abalou entre os poucos solarengos que o acompanhavam n'esta affouta arremettida. Desde ent?o mais fero ardera o rancor entre os de Bay?o e os Ramires. E eis agora, n'esse com

a denegrida Torre Redonda, resto da velha Honra de Avellans, incendiada durante as cruas rixas dos de Salzedas e dos de Landim, e agora habitada pela alma gemente de Guiomar de Landim, a Mal-casada. No cabe?o fronteiro e mais alto, dominando o valle, o mosteiro de Recad?es estendia as suas cantarias novas, com o forte torre?o, assetea

freou, susteve a leva, junto d'um mont?o de pedras onde apodrecia, encravada, uma tosca cruz de pau. E o seu esculca que largára redea

de Bay?o e d

le, com uma quebradi?a lan?a de monte, arremetteria contra todo o arraial do Bastardo...-No emtanto já o adail de Bay?o se adeantára, curvetean

y?o, em recado d'El-Rey e por mercê de Sua Senhoria, vos g

Ramires

e, bes

lho de Tructesindo, erguido nos estrib?es de ferro, debaixo do panno solto do seu pend?o que apressadamente o alferes saccára da

e seguem que, por sobre elles e por so

de de malha cobria, toda acairelada d'our

bulr?o traidor, se eu por mercê manda

efor?ar, Gon?alo Mendes Ramires, (sentindo a alma enfunada pelo heroismo da sua ra?a como por um vento qu

a!

pe!

a por

pelos R

, e os atordoados cambaleando buscam, sob o abrigo do arvoredo, a fresquid?o do riacho. Ao meio, no embate mais nobre da peleja, por cima dos corceis que se empinam, arfando ao peso das coberturas de malha, as lisas pranchas dos montantes lampejam, retinem, embebidas nas chapas dos broqueis:-e já, dos altos ar??es de couro vermelho, desaba algum hirto e chapeado senho

n?o se arredára n'essa manh? da lomba do outeiro onde uma fila de lan?as o guardava, como uma estacada: e com brados, n?o com golpes, aquentava a lide! No ardor desesperado de romper a viva cerca Louren?o gastava as for?as, berrando roucamente pelo Bastardo com os duros ultrajes de churdo! e marrano! Já d'entre a trama falseada do camalho lhe borbulhavam do hombro, pela loriga, fios lentos de sangue. Um lan?o de virot?o, que

para que o co

o valente mo?o arremette, a golpes arquejados, contra as pontas luzentes qu

vo! tomad

ar alma, vill?o!

rvir que uma roca. N'um relance ficou agarrado por pe?es que lhe filavam a gorja, emquanto outros com varadas de ascuma lhe vergavam as pernas retesadas. Tombou por fim direito

estenderam, depois de o borrifarem á pressa com a agua fresca do riacho,-o Bastardo, limpando ás co

grande d?r, que bem poder

ide de Canta-Pedra. E com este desabafo de Lopo, onde perpassava a magua do amor vedado, fechou o Cap. II, sob

descia do ceu amaciado e lavado sobre os campos mais verdes. E como ainda restava meia hora farta antes de jantar, o Fidalgo agarrou o chapeu, e mesmo na sua velha quinzena de trabalho, com

que o Castanheiro lhe assegurára artigos consideraveis nas Novidades e na Manh?. Sim! eis o que convinha marcar com relevo (e elle o lembraria ao Castanheiro!)-que os Ricos Homens de Santa-Ireneia reviviam no seu neto, sen?o pela continua??o heroica das mesmas fa?anhas, pela mesma alevantada comprehens?o do heroismo... Que diabo! sob o reinado do horrendo S. Fulgencio elle n?o podia desmantelar o solar de Bay?o, desmantelado ha seiscentos annos por seu av? Lionel Ramires-nem retomar aos Mouros essa torreada Monforte onde o Antoninho Moreno era o languido Governador Civil! Mas sentia a grandeza e o prestimo historico d'esse arrojo que outr'ora impellia os seu

pinheiral e da matta. Do port?o nobre, que outr'ora se erguera n'esse recanto com lavores e braz?o d'armas, restam apenas os dois humbraes de granito, amarellados de musgo, cerrados contra o gado por uma

lhe dê muito

rdes, fl

homem, esgrouviado e escuro, trazendo ao homb

o com a bengalinha as silvas floridas do vallado. O outro porém estugou o passo esgalgado, lan?ou duramente, no silencio do ar

ê, José! Ent

cardida camisa de trabalho. Por fim, desenfiando das

o com o Fidalgo, e n?o era para

om uma dignidade lenta e custosa-co

palavra?... Por causa do arrendamento da Torre? Essa é nova! Ent?o houve

a em que lhe tremiam os bei?os brancos, lhe tremiam a

a como se houvesse, para gente de bem!... Até V. S.a disse, quando

parentou a paciencia

r conversar commigo appare?a na Torre. Eu lá estou sempre

ripiado na espinha-quando o Casco, n'um rodeio, n'um salto le

eu a sua palavra!... A mim n?o se me fazem d'e

ha, ao longe, chiava, mais vago. As ramas altas dos pinheiros gemiam com um gemer dormente e remoto. Entre os troncos já se adensava sombra e nevoa. Ent?o, estarrecido,

Depois é o tribunal, é a cadeia. E você tem mulher, tem filhos pequenos... Escute! Se descobriu motivo para se que

minho, negro e alto como um pinheiro, n'um furor que l

de me fazer a maroteira me amea?a com a cadeia!... Ent?o, com os diabo

?o e respeito, ainda gritou, com a cabe?a a

me perco!... Fuja qu

outado pelo silencio, pelo socego, Gon?alo abandonou o cerrado abrigo, recome?ou a correr, n'um correr manso, na ponta das botas brancas, sobre o ch?o molle das chuvadas, até ao muro da M?e d'Agua. De novo estacou, esfalfado. E julgando entrever, longe, á orla do arvoredo, uma mancha clara, algum jornaleiro em mangas de camisa, atirou um berro ancioso:-?Oh! Ricardo! Oh! Manoel! Eh lá! alguem! Vai ahi alguem?...?-A mancha indecisa fundira na indecisa folhagem. Uma r? pinchou n'um regueiro. Estremecendo, Gon?alo retom

povoada, exameando de gentes e dependentes! Nem um caseiro, nem um jornaleiro, quando elle gritára, t?o afflicto, da borda da M?e d'Agua! De cinco creados nenhum acudira,-e

o?os da horta, a filha da Crispola, a Rosa, tagarellavam, regaladamente sentados n'um banco de pedra, sob a fresca escu

que me n?o conheceu, veiu para mim com uma foice!... Felizmente levava a bengala. E chamo, grito... Qual! Tudo aqui

s mo?os, erguidos, vergavam como duas espigas sob um grande vento. E emquanto a Rosa, aterrada, se benzia, se derretia em lamenta??es sobre ?desgra

sa!... Além d'isso a porta do pomar fechada! T

o de cavallo, pensando que o Fidalgo censurava a frouxid

depois da saída do Relho se lhe p?z um

erbamente. Despedacei a fechadura, des

esembara?ado e esper

. Ent?o, é que o fidal

onvencido, espetan

a porta era rija... E fecha

les fortes, reconfortou inteiramente o fi

as um bebedo com uma foice até casa do Regedor... Foi para isso que chamei, que gritei. Para que vossês o agarrassem, o levassem ao Regedor!

?ou a sua epopeia, mais carregada, mais terrifica-assombrando o sensivel homem, estacado rente da commoda, sem mesmo pousar a enfusa d'agoa quente, as botas envernisadas, a bra?ada de toalhas que o ajoujavam... O Casco! O José Casco dos Bravaes, bebedo, rompendo para elle, sem o conhecer, com uma foice enorme, a berrar-?Morra, que

minha audacia, o homem positivame

jarro esquecido a pingar no tapete

r. disse que

teu o pé,

ingarda. O Casco é ca?ador, anda sempre d'espingarda... Emfim estou aqui vivo, na Tor

esfor?o, positivamente lhe tremiam as per

e venha bem fresco... Do Verde

o??o atravessada, enchera a bacia, es

os sitios! Foi o mesmo que succedeu

Snr. Sanch

do passam na estrada dous jornaleiros, bebedos ou facinoras, que implicam com o excellente senhor. E chufas, risinhos, momices... O Snr. Sanches, com paciencia, aconselhou os homens que seguissem, n?o se desmandassem. De repente um d'elles, um rapazola, sacode a jaqueta d

a, seccando vagarosamente as

do fo

Dr. estava em Oliveira. Um dia antes ou u

mpou pensativamente as unhas. Dep

ma coisa ao Sanches Lucena s

era passar a noite na Villa, a desabafar com o Gouvei

ugiu, hein?... Ora vê tu! Ainda vale ser deputado! Ainda inspira respeito, homem! Pelo

tavam a foice!... E porque? Por que elle n?o se desfalcára submissamente das suas rendas em proveito d'um fa?anhudo!-Em tempos do av? Tructesindo, vill?o de tal attentado assaria, como porco montez, n'uma ruidosa fogueira, deante das barbacans da Honra. Ainda em dias do bisav? Ignacio apodreceria n'uma masmorra. E o Casco n?o podia escapar sem castigo. A impunidade só lhe incharia a audacia: e assomado, rancoroso, n'outro encontro, sem mais fallas, desfechava a ca?adeira. Oh! n?o lhe desejava um mal duravel, coitado, com dois filhos pe

ia uma ?Sala d'armas?-cacifro tenebroso, junto ao Archivo, onde se amontoavam pe?as aboladas d'armaduras, um lorig?o de malha, um broquel mourisco, alabardas, espad?es, polvarinho

ortantes e tesos, partiu para Villa-Clara, procurar o Snr. Administrador do Concelho. A noite envolvia os campos em socego e frescura. A lua nova, que alimpára o tempo, ro?ava a crista dos outeiros de Valverde como a roda lustrosa d'um carro de ouro. No

costumava pousar, comprar uma caixa de phosphoros, considerar pensativamente na vidra?a as cautelas da Loteria. Mas n'essa noite o Snr. Administrador faltára ao Sim?es costumado. Largou ent?o para a Assembléa:

.. V. Ex.a de certo o encontra em cas

as de lic?r, affian?ou que o Snr. Administrador já espairecera n'essa tarde. Ainda pel

uando descortinou o desejado Gouveia, á porta muito alumiada da loja de pannos do

, de dedo espetado,

o, já

q

, homem?... O

q

or

a o outro cavalheiro, que repuxava na m?o enorme, com

Deus!..

ngina pectoris,? n?o sei quê no

espanto renovado d'aquella morte que im

a fallar d'elle! E, coitado, co

crevi!... E uma carta comprida, por causa d'um empenho

se debatia ferrenhamente contra a luva

rcia o bigod

E que edade

nta invernos. Pois n?o! apenas sessenta, em Dezembro. M

ito annos, sem filhos, naturalmente herdeira, com

que enfiára a luva, e agora gemia, com as

,? assim inesperadamente aberta, no circulo de Villa-Clara, pela brusca desappari??o do Chefe tradicion

in?... Temos elei??o suppleme

o homemzarr?o de guarda-pó, que, emfim enluvado, accendera

, o grande homem dos Historicos... Bem! Hoje, para decidir o Governo, como falta a indica??o natural do partido, que resta? O desejo pessoal do Cavalleiro. Você sabe como o Cavalleiro é regionalista. Pelo circulo pois, logicamente, sahe quem se apresente ao Cavalleiro como um bom contin

importancia, atravez do

stou com ell

hos espertos, que rebrilhavam, como se uma ditosa idéa, quasi uma inspira?

Ficamos entendidos. Eu remetto o cestinho d

E sem attender mais ao homemzarr?o, que saudava rasgada

occasi?o soberba! Você, se quizesse, dentro d

se uma estrella de repente se d

. Você n?o tem compromissos serios com os Regeneradores. Você deixou Coimbra ha um anno, tenta agora a vida pu

as

a. Ambos s?o constitucionaes, ambos s?o christ?os... A quest?o é entrar, é furar. Ora você, agora, inesperadamen

e secco, como se varr

icto, com quem você tenha mais conformidade de espirito, de educa??o, de maneiras, de tradi??es... N'uma terra pequena, mais dia menos dia, fatalmente, se impu

o suffocava. E depois d'um silencio em que tirára o ch

todo regional... N?o quererá imp?r sen?o um hom

ou, alargou

Sua irm? hoje é rica, mais rica que o Lucena. E depois o nome, a familia... Vocês, o

rre ergueu com

.. Ha mil,

eva! Você é portanto mais fidalgo que o Rei! E ent?o, isso n?o é uma sit

e f

dita na garganta. Ainda

noitadas festivas. Mas Gon?alo acompanhava até á porta o amigo Gouve

ia você, tem immenso empenho de o eleger, de o lan?ar na Politica. Se você portanto estender a

u n?o sei, Jo

ei

semana passada o Cavalleiro lhe affirmára (palavras textuaes):-?Entre os rapazes d'esta gera??o nenhum com mais seguro e mais largo futuro na Politica que o Gon?alo. Tem tudo! gran

seis ou sete dias, em Oliveira, depois do

a??es do Administrador. Depois, com lentid?o, como de

ós morte de homem. Que diabo! Eu fui educado com o Cavalleiro, eramos como irm?os... E acredite você, Gouveia! Sempre que o vejo, sinto um appetite doido, mas doido, de correr para elle, de lhe gritar: ?Oh! André! nuvens passadas n?o voltam, atira para cá esses

ao hombro, considerando o fid

l é um despota, e um D. Juan?... Meu caro amigo, todo o homem gosta que, por opposi??o politi

murmurou

us?es á bigodeir

. Pelo contrario! Todas as mulheres admiram. Você pensa que ridicularisou o Cavalleiro? N?o! annunciou simplesmente ás

iam as duas janellas abertas da sua casa), o Adminis

e bra?os abertos, e grita sem outro prologo:-?André, o que lá vae, lá vae, venham essas costellas! E como o circulo está vago, venha tambe

obri

e Governo Civil. Está claro, é n

acudiu, co

de fallar com o Cavalleiro ou com o Secretario Geral. é uma quest?o de caseiro

co offerecia a gemer. Desde ent?o o Casco rugia, amea?ava, por todas as tabernas da Freguezia. E, n'essa tarde, surde d'uma azinhaga, rompe para elle, de varapau erguido! Mercê de Deus, lá se defendera, lá sacudira o bruto, com a bengala. Mas agora, sobre o seu socego

a palpando a garganta, atalh

asta, com tal féra!... Só cadeia, um dia de cadeia, a meia ra??o... O Governo Civil que me mande um officio ou telegramma

hombros vergados, cedeu ante est

ffeito é uma quest?o de Ordem Pub

njar uma vota??o tremenda, e foguetorio, e vivas, e ceia magna no Gago... Você n?o quer tomar chá, n?o? Ent?o, boas noites... E olhe! D'

abrange a largueza rica dos campos desde Valverde a Craquêde-sentiu que tambem na sua vida, apertada e solitaria como a Cal?adinha, se alargára um arejado espa?o cheio d'interessante bulicio e de abundancia. Era o muro, em que sempre se imaginára irreparavelme

que o chefe Historico ordenasse com indolente aceno. Mas essa reconcilia??o importava a entrada triumphal do Cavalleiro na quieta casa do Barr?lo... Elle vendia

torico, jazeria esquecido e resmungando como um c?xo n'uma estrada quando passa a romaria. E por quê? Pelo receio pueril de p?r a bigodeira atrevida do Cavalleiro muito perto dos fracos labios de Gracinha... E por fim esse receio constituia uma injuria, uma nojenta injuria, á seriedade da irm?. Porque Portugal n?o se honrava com mulher mais rigidamente seria, de mais grave e puro pensar! Aquelle corpinho ligeiro, que o vento levava, continha uma alma heroica. O Cavalleiro?... Podia sua exc.a sacudir a guedelha com gra?a fatal, jorrar dos olhos pestanudos a languidez ás ondas-que Gracinha permaneceria t?o inaccessivel e solida na sua virtude como se fosse insexual e de marmore. Oh

ndo o seu-peccavi, mea culpa, mea maxima culpa?... Que escandalo na cidade!-?O Fidalgo da Torre lá precisou e lá veio...? Era o transbordante triumpho do Cavalleiro. O unico homem que no Districto se conservava erguido, pelejando, trovejando as verdades-desar

tras, creando um povo formigueiro de Productores e d'Exploradores... E os camaradas, nos sonhos ondeantes de Futuro, quando repartiam os Ministerios, concordavam sempre:-?O Gon?alo para a Instruc??o Publica!? Por e

parecer logo de manh? em Oliveira, no Governo Civil, requerendo a suppress?o do Casco. D'essa pressa dependia o seu socego de vida e d'intelligencia. Nunca elle lograria trabalhar na Novella, trilhar folgadamente a estrada de Villa-Clara, sabendo que em torno o outro, pelas quélhas e sombras, rondava com a espingarda. E para n?o regressar aos

aos pés esmorecendo. Em torno eram cyprestes, sombras de cyprestes, brancuras de lapides, as cruzes rasteiras das campas pobres, uma paz morta pesando sobre os mortos: e no alto a lua amarella e parada. Ent?o o Fidalgo sentiu um arripiado mêdo do Christo, das lousas, dos defuntos, da lua, da solid?o. E despedio n'uma carreira até avistar as casas da Cal?adinha, por onde descambou como uma pedra sol

com cautella no port?o chapeado,

s nove tem um servi?o... Pois n?o faria ma

! berrou

uriosidade d'aquelles cavalheiros de Oliveira-que, depois do m

proveitou a caleche para deixar na Feitosa os seus bilhetes de pezames á bella viuva, á D. Anna. Ao meio dia, esfaimado, almo?ou na Vendinha emquanto a parelha resfolgava. E batia a meia depois das duas

m, em cadeiras de verga, á porta da Tabacaria Elegante e da loja do Le?o. Gon?alo, cautelosamente, baixára as cortinas verdes da caleche. Mas no pateo do Governo Civil, ainda guarnecido de bancos m

! E de chapeu alto! Cara

nte. Chegava n'esse instante de Santa Ir

á, esse illu

cuou, quas

o que vens fallar?!... Santissi

dos Bravaes, um Casco, que, furioso por n?o conseguir o arrendamento da Torre, o amea?ára, rondava agora a estrada de Villa-Clara de noite, á espreita, com uma espingarda. E elle, n?o ousando ?fazer alta e boa justi

grande homem está lá em cima? Bem, até logo, Zézinho... A

degrau de pedra, abrindo pachor

á novidade? O pobre

bleia. Um ataque, hein?-Mendo

icas e eu jantamos na Feitosa. Até eu toquei a duas m?os, com a D. Anna, o quarte

um gesto de pi

i na Bica-Santa. Bom homem, bem educado.

cir

ho desdem. A mim antes me convinha a viuva. é Venus c

diu, com interesse, u

pado... N?o imaginas! até um timbre natural, agr

. Bem, adeusinho! Apparece nos Cunhaes... Eu corro ao Cav

endon?a, galgou a

Politica!? E quando, passada uma hora lenta, repenetrou na Pra?a e avistou a caleche da Torre ainda encalhada á porta do Governo Civ

overno Civil?... O Gon?alo

, contou que desde as duas horas e meia Gon?alo Mendes Ramires, ?em carne e osso?, se conservava fechado com o Cavalleiro, no Governo Civil, n'uma conferencia magna! O espanto e a cu

branca na quinzena d'alpaca, dobrava a esquina da rua das Vendas. E o interesse

Barr

olinho,

homem, que

l, apertados em volta da egoa. O Gon?alo e o Cavalleiro cochichando secretamente toda a manh?!

va a egoa-estacou entre os amigos, com o chicote detraz das co

mbrado. Tambem já ha dias n?o vem á cidade... Mas n?o me disse nada! E da ulti

com o Fidalgo da Torre, conversando, risonhos, de charutos accesos. Os largos olhos do Cavalleiro pousaram logo, com malicia, sobre os ?rapazes? apinhados em pasmo á borda dos Arco

Reconci

guerra d

dencias da Gaze

ve peripec

inho administra

x.mo Sn

baixo o bando crescia, mais excitado. Passára o Mello Alboim, o Bar?o das Marges, o Dr. Delegado: e, chamados com ancia, cada um correra, devorára esgazeadamente a novidade, embasbacára para o velho balc?o de pedra que o sol dourava. Os grossos ponteiros do relogio do Governo Civil já se acercavam das quatro horas. Os dous Villa-Velhas, outros ?rapazes?, estafados, retrocederam ás cadeiras de verga da Tabacaria. O Dr. Delegado, que jantava ás quatro e soffria do estomago, despegou desconsoladam

lanella azul. E quasi immediatamente a caleche da Torre largou da porta do Governo Civil, atravessou a Pra?a, c

ra os C

se, para ouvir do cunhado os motivos e os lances d'aquella paz historica! O Bar?o das M

ente, com o chapeo sobre os joelhos, a luminosa frescura da tarde-mais fresca e de uma claridade mais consoladora que todas as tardes da sua vida... Voltava d'Oliveira vencedor! Furára emfim atravez da fenda, atrav

o, depois de um silencio em que lhe tremera o bei?o:-?Ao cabo de tantos annos, Gon?alo, seria mais caridoso n?o alludir a culpas, lembrar somente a antiga amizade, que, pelo menos em mim, se conservou a mesma, leal e séria.? A esta sensibilisada invoca??o, elle volvera, com do?ura, com indulgencia:-?Se o meu antigo amigo André recorda a nossa antiga amizade, eu n?o posso negar que em mim tambem ella nunca inteiramente se apagou...? Ambos balbuciaram ainda alguns confusos lamentos sobre os desaccordos da vida. E quasi insensivelmente se trataram por tu! Elle contou ao Cavalleiro a torpe ousadia do Casco. E o Cavalleiro, indignado como a

Governo, á surpreza do circulo vago... Elle ent?o, com indifferen?a,

s agora devem estar embar

logo, sem prepara??o, apressadamente, empenhadamente, lhe offerecera o Circulo!-Pousára o

Gon?alo, n?o estav

lamára, com su

se eu q

n'elle cravados, os largos ol

er deputado por Villa-Clara, já n

que rogava, t?o sincera e commovida, em nome

il, e ao Paiz, esto

ara Lisboa-para conferenciar com o Governo, depois d'aquella inesperada desappari??o do Lucena. E, agora em Lisboa, imporia o querido Gon?alo como o unico Deputado, depois do Sanches de Lucena, seguro e substancial-pelo nome, pelo talento, pela influencia, pela lealdade. E eis a elei??o consummada! De resto (declarára o Ca

speras lá, muito quietinho, telegramma meu de Lisboa. E, recebido elle, estás Deputado por Villa-Cla

mente no Passado, murmurou com um riso pensativo:-?Que tens tu feito ultimamente, n'essa querida Torre?? E, ao saber da Novella para os Annaes, suspirou com saudade dos tempos de Im

uanto esperava que lhe frigissem um chouri?o com ovos e duas postas de savel, meditou, para a Resposta ao Discurso da Cor?a, um esbo?o sombrio e áspero da nossa Administra??o na Africa. E lan?aria ent?o um brado á Na??o, que a despertasse, lhe arrastasse as ene

.. Nem almo?ou socegadamente-retendo, atravez dos pratos que arredava, um desejo desesperado de ?contar ao Bento.? E, sorvido o café n'um sorvo impaciente, atirou para Villa-Clara, a desafogar com o Gouveia. O pobre administrador jazia de novo no camapé de palhinha, com papas na garganta. E toda a tarde, na estreita sala forrada de papel verde-gaio, Gon?alo exaltou o

ê tudo isso, Gon?al

l Central). E todo o dia, fumando cigarros insaciavelmente atravez do silencio da casa e da quinta, seguiu o Cavalleiro nos seus giros de Chefe de Districto, pela Baixa, pela Arcada, pelos Ministerios... Naturalme

horas, tenho cá t

mente inquieto, mandou um mo?o a Villa-Clara. Talvez o telegramma arrastasse, esquecido, pela mesa d'aquella ?besta do Nunes do Telegrapho!? N?o havia telegramma para o Fidalgo. Ent?o ficou certo de surgirem em Lisboa difficuldades! E toda a noite,

nto por lhe trazer t?o t

telegramma

ha

outros meios de provar soberbamente o seu valor-e bem superiores a uma ensebada cadeira em S. Bento! Que miseria, na verdade, curvar o seu espirito e o seu nome ao rasteiro se

dido a tomar um desfor?o tremendo do Cavalleiro por tanta injuria amontoada sobre o seu nome, sobre a sua dignidade! Toda a abafada e enevoada Sexta-feira a consumio amargamente meditando esta vingan?a, que queria bem publica e bem sangrenta. A mais saborosa, mais simples, seria rasgar a bigodeira do infame com chicotadas, na escadaria da Sé, um domingo, á sahida da missa! Ao escurecer, depois do

a:-?é um telegramma!? Com que voracidade lh'o arrancou das m?os! Correu á cozinha, ralhou desabridamente á Rosa pela falta da luz tardia! E, com um phosphoro a arder nos dedos, devorou,

ta, tudo arranjado!... Na sua transbordante gratid?o pelo Cavalleiro, ideou logo um jantar soberbo, offerecido nos Cunhaes pelo Barr?lo, cimentando para sempre a reconcilia??o d

ré! que fl?r

que alagava a quinta, e a que elle, embebido na sua gloria, passeando pela livraria n'um luminoso r

es do afan da Elei??o-para que em Janeiro, ao abrir das C?rtes, surgisse na Politica com o seu velho nome aureolado pela Erudi??o e pela Arte. En

ado por uma chu?ada, voltára em desesperada carreira ao Castello, já Tructezindo Ramires conhecia o desventuroso desfecho da lide.-E n'este lance o tio Duarte, no seu poemeto do Bardo, com um lyrismo mol

represas lh

c'o solu?ar

e 1848, inundára logo de prantos romanticos a face ferrea de um lidador do seculo XII, d'um companheiro de Sancho I! Elle porém devia restabelecer os espiritos do Senhor de Santa Ireneia dentro da realidade epica. E, riscando logo esse descorado e falso come?o de Capitulo, retomou o lance mais vigorosamente, enchendo todo o castello de Santa-Ireneia d'uma irada e rija alarma. Na sua lealdade sublime e simples Tructezindo n?o cuida do filho-adia a desforra do amargo ultraje. E o seu esfor?o todo se commette a apressar os aprestos da mesnada, para correr elle sobre Montemor, e levar ás Senhoras

!... Besteiros, ás quadrellas! Home

rados, de bravo som Affonsino-quando a porta da livraria abriu cautellosamente, at

poderia descer c

ra o Bento, pestaneja

ozin

... Appareceu ahi por baixo de agoa, com os pequenos, até um de mama. Quer por for?a fallar com o Sn

ando os filhos supplicantes até ao port?o da Torre! E elle, nas vesperas da sua Elei??o, apparece

rador ámanh? manda soltar o Casco. Eu mesmo vou a Villa-Clara, antes d'almo?o, p

n?o despeg

edita, quer pedir ao Snr. Dr.! Veio por baixo d'agoa. Até um d

atirou á meza um murro que t

as lagrimas, e as scenas, e a crean?a doente! N?o se pode viver n'esta terra! Um dia vendo casa e quinta,

provou, co

E como é para dar uma boa nova... S

ses tambem... Impossivel trabalhar

nxovia! Agarrou simplesmente n'uma boceta de alperces seccos-dos famosos alperces do Convento de Santa-Brigida de Oliveira, que na vespera lhe mandára Gracinha. E, cerrando lentamente o quarto, já se arrependia da sua severidade, t?o estouvada, que assim desmanchava a quieta??o de um casal. Depois no corre

ater e a abafar toda a consola??o. E apenas Gon?alo empurrou timidamente a porta-quasi acuou no espanto e medo d'aquella afflic??o estridente que se arremessava para elle e para a sua misericordia! De rojos nas lages,

s da minha alma que ficam sem pae! Ai, pelas suas almas, meu senhor, e por toda a sua felicidade!... Eu sei que elle teve culpa! Aquillo

peradamente, a boceta d'alperces, Gon?alo bal

v?o soltar! Socegue! Já

lhe dissemos, tia Maria! Logo pela manh?, o v?o soltar!?-E do outro o Bento, batendo na coxa, com impac

abe?a desmanchado, uma tran?a desprendida

vejo solto! Ai perd?o, meu

o queixume torturava, como um ferro cravado e

ra mim! Mas de pé, de pé!.

tambem a amea?assem-ella arregalou para o Fidalgo os olhos espavoridos, fundos ol

lhe mentir, quando vocemecê está n'essa afflic??o? Pois ent?o socegue, acab

Bento, ambo

ura de Deus? Se o Snr. Dr. tinha p

esconfiada, com os tenebrosos olhos mais arregalados, devorando Gon?alo. E o Fidalgo mandav

atrevida! Ora essa! Pois du

l, baixou a cabe?a,

rigada, seja pela f

re mantas e fronhas. Mas o pequeno, de sete annos, encolhido n'uma cadeira deante do lume, rente ao len?ol que seccava, seccando tambem, com a carinha afogueada de febre, tossia despeda?adamente, n'um cabecear de somno

ssê, com uma noite d'estas, traz o p

rostrada, ella murmurou, sem erguer a

tambem pedissem, que est

ende talvez voltar para os Bravae

sus

ar sózinha a m?e do meu homem, que

ocidade, se arriscavam duas crean?as. Mas a Rosa entendia que a pequenina, a de mama, n?o soffreria com a cami

fica cá. E vá descan?ada, que a Sr.a Rosa toma cuidado. Precisa uma boa gemada, depois um bo

o que a invadira, a amollecia. E sem resistir

se o Fidalgo manda

iava uma ?aberta?, o negrume a levantar. Gon?a

para abrigar a pequena... Escute! Vocemecê até podia levar uma capa de borracha!...

ico intimidava, com o seu ruge-ruge de seda-foi na cozinha uma divertida risada. O pranto passára, como a chuva.

onita Madama, hein!... Se fosse

mfim, descoradame

que pare?o...

a pequena!?-quando já a lanterna do mo?o se fundia na humida espessura da noite acalmada. Depois, na cozinha, batendo contra as lages as

nac... O que elle precisava tambem era esfregado a c?co... Que porcaria de gente! Emfim fica para mais tarde, quando se

(comprimente!), porque acabo de receber telegramma do nosso André, annunciando que ?tudo feito, ministro concorda, etc.? De sorte que precisamos communicar! Queira pois vossa mercê vir jantar ámanh? a esta sua Torre, á somb

a procurou vozes, de bom sabor medieval, para aquelle lance em que o Villico e as roldas enxergavam

bre elle surgir, appetitoso e mais interessante, um quarto do Hotel Bragan?a com varanda sobre o Tejo... Foi um allivio quando o Bento o apressou para a ceia. E á mesa espalhou livremente a imagina??o por Lisboa, pelos corredores de S. Carlos, por sob as arvores da Avenida, atravez dos antiquados palacios dos seus parentes em S. Vicente e na G

da Horta com a recommenda??o de correr logo ás seis horas a casa do Snr. Adm

ica perto de mim, que tenho o somno leve, s

lo, sorvendo á pressa o calice de

es, só com um bot?o. Dentro o leito de pau preto, vasto leito de ceremonia, atravancava a parede forrada d'um velho papel avelludado de ramagens verdes. Ao lado dos dous postes torneados, á cabeceira, pendiam dous paineis, retratos de antigos Ramires, um Bispo obeso folhe

r uma lamparina, que arranjou sobre o lavatorio, com a luz esbatida por traz d'uma vazilha. Ainda attentamente relanceou os olhos lentos pelo quarto, para se assegurar do socego, do silencio, da p

as correntes, a folhear um volume do Panorama-Gon?alo encontrou obre a mesa da livraria, com o correio de Oliveira, uma carta que o su

lacete (que nada tem de notavel), concluiu a gente seria que o digno Chefe do Districto esperava que V. Ex.a apparecesse a alguma das janellas do Largo, ou das que deitam para a rua das Tecedeiras, ou sobretudo no mirante do Jardim, para reatar com V. Ex.a a antiga e quebrada amizade. Por isso muito acertadamente procedeu V. Ex.a em correr pessoalmente ao Governo Civil, e propor a reconcilia??o,

pel nas m?os,

s Lou

undar fora escripto com um O, architectura sem C. E rasgou f

las be

e os rodeios do André pelos Cunhaes com essa sua visita ao Governo Civil que assombrára a Arcada. Na ideia pois d'Oliveira, e sob a inspira??o das Louzadas-f?ra elle, elle, Gon?alo Mendes Ramires, que arrancára o Cavalleiro á sua Reparti??o, o conduzira servi?almente ao Largo d'El-Rei, lhe escancarára as port

o. Que inopportunamente morrera o animal do Sanches de Lucena! Mezes antes, nem mesmo a malicia das Louzadas ligaria a sua reconcilia??o com André a um cêrco amoroso que n?o come?ára, ou n?o andava t?o murmurado. Tres ou quatro mezes depois, André, sem esperan?a ante o Palacete inaccessivel, certamente findaria os seus giros pelo Largo, de r

?lo que a sua renovada familiaridade com o Cavalleiro se realisasse unicamente dentro da Politica como dentro d'um Lazareto?-?Eu sou outra vez o velho amigo do André, tu, Barr?lo, tambem-mas nunca o convides para a tua mesa, nem lhe abras a tua porta!?-Imposi??o desconcertada, de dura impertinencia-e que, na pequena Oliveira, logo os faceis encontros, a simplicidade hospitaleira do Barr?lo, quebrariam como

malhas t?o asperas, que tanto o feriam,

o massadas, n'estas terras

erbamente para diante, como se habitasse Lisboa, desafogado de mexericos e de malignos olhinhos a cocar. Era Gon?alo Mendes Ramires, da casa de Ramires! Mil annos de nome e de solar! Domi

e muralhas no seculo XII. Com um esfor?o d'atten??o erudita abancou, mergulhou a penna no tinteiro de lat?o que servira a trez gera??es de Ramires. E emquanto repassava as tiras trabalhadas, nunca o Castello de San

obre os homens de Bay?o que tentassem a escalada. O Adail corria pelas quadrellas, relembrando as tra?as de defeza, revistando os feixes de virot?es, os pedregulhos d'arremesso. E no immenso terreiro, por entre os alpendres colmados, surdiam velhos solarengos, servos do forno, servos da abegoaria, que se benziam com terror, puchavam pelo sai?o d'algum apressado homem de r

mos, o toar arrastado das buzinas de Bay?o-sentiu realmente, do lado da Torre, um gemer de sons graves que crescia atravez dos limoe

m te vê

Santa I

janella. Um chapeu c?co tremulou entre

a-Clara! Viva o illustre

as de verniz, gritava-?Viva a illustre casa de Ramires!? E por baixo do chapeu c?co, sacudido com d

lagado de riso, estendeu d

que me fazeis, vindo assim, n'esse formoso grupo, o chefe

rou... E

Oh Jo?o Gouveia, vo

ministrador, que arvorára uma gravata de s

para estalar aqui com o Hymno... A reuni?o era ao pé da Ponte... Mas o animal n?o

me visto. E, para agu?ar o appetite, proponho um ver

rrando pelo Bento e por agoa quente-o Fado dos Ramires soava, em trinados heroicos, atravez do feijoal, por sob a janella aberta onde seccava o len?ol do banho. E eram as quadras preferidas do Fidalgo, as quadras em que o grande av? Ruy R

e, e a m?o

da Sig

ás naus

i de Port

... Junto da Signa Real...-E, atravez do esfor?o esgani?ado, pensava que com tal linha d'avós, bem p

de Villa-Clara?... Já

á porta do qu

Mas se a tivesse, c'os diabos, ia hoje farda, e espad

na de velludo c?r d'azeitona, o vasto chapeu braguez atirado para

eria dizer libré..

a e

o mais r

e serves o chá, quando elle te mandar; mas, quando elle te mandar votar, votas! Alli, direitinho, ás o

iu os hombros

historica... N?o entendes nada das realidades socia

tó, impe

á é rapaz de talento? Tambem

e governar? Nunca! Só rira, gracejando, da sua pompa, da bigodeira lustrosa... E de resto, o servi?o do Paiz ex

m quem se n?o pode jantar!... Ora foi sempre o costume dos Philosophos muito rispido

te, virou as co

vaes,

a co

da porta, girando como uma torr

ias ao S. Fulgencio, e em Oliveira de bra?o dado com o André, tudo isso me parece q

resoou no corredor, com as patadas bem marchadas do Go

casa de

flor de

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